domingo, 26 de outubro de 2014

Vigilância Na escola da vida

Olá,

 Um fenômeno mui frequente entre os Espíritos de certa inferioridade moral é o acreditarem-se ainda vivos, podendo esta ilusão prolongar-se por muitos anos, durante os quais eles experimentarão todas as necessidades, todos os tormentos e perplexidades da vida.

 O Céo e o Inferno 1ª Parte, cap. VII, § 23


 De alma confrangida, observas os semelhantes, considerados na Terra em faltas e culpas maiores que as tuas.
 De muitos deles, tens notícias que assombram, e sabes de outros muitos positivamente estirados na delinquência.
 Agitam-se alguns, por ignorância, sob as tenazes do crime.
 Vários conhecem que amargas consequências recolherão mais tarde e, apesar disso, rendem-se, inermes, às garras da tentação.
 Declaram-se outros adeptos da virtude e rolam na crueldade.
E outros, ainda, que te animavam à fé, permanecem na retaguarda, entregues ao desespero...
 Junto deles, há quem diga: “são almas empedernidas”.
 E, há quem reforce: “são feras em forma humana”.
 Entretanto, ainda mesmo te arroles entre as vítimas, carregando o peito dilacerado, não ergas a voz para persegui-los.
 Estão marcados em si mesmos pelo remorso que trazem no seio.
 Não é necessário te aproximes com vergastas para zurzir-lhes a carne.
Além de sitiados na dor do arrependimento, quase sempre transitam em cárceres de amargura ou respiram exilados do carinho doméstico, sorvendo lágrimas de aflição.
 Em lugar de fel e desprezo, dá-lhes amor e esperança, a fim de que despertem a vontade entorpecida para o campo do bem.
 Diante de todos eles, nossos irmãos enganados na sombra, abençoa e ora... e, se te agridem, desvairados e inconscientes, abençoa e ora de novo, na certeza de que Deus a ninguém abandona e, ainda mesmo para os filhos mais depravados, providenciará reajuste, através da reencarnação, que é a escola da vida, a levantar-se, divina, do bendito colo de mãe.

 Emmanuel/Francisco C. Xavier                                  Justiça Divina

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