segunda-feira, 20 de abril de 2015

Evangelho - ILUSÕES

Olá,

 Como se demoram no invólucro carnal, em que a ilusão dos sentidos predomina, têm dificuldade de agir com inteireza e crer integralmente, em re­gime de tranquilidade.
 Graças às equívocadas atitudes que no consenso social lhes permitem triunfos enganosos, transferem tal comportamento, quase sempre para a fé que es­posam, acreditando-se resguardados nos sentimentos íntimos.
 Porque produziram com acerto nas tarefas en­cetadas onde se encontram assumindo posições con­troversas, ora de leviandade, ora de siso, supõem poder prosseguir com o mesmo procedimento quan­do se
adentram nas tarefas espíritas, que os fasci­nam de pronto.
 E porque se acostumaram à infor­mação de que os Espíritos são invisíveis ou perten­cem ao imaginoso reino do sobrenatural, tratam-nos como se assim fosse, olvidados de que conquanto invisíveis para alguns homens, estão sempre pre­sentes ao lado de todos, ou apesar de tidos por gênios e encantados pertencem à Criação do Nosso Pai, em incessante marcha evolutiva.
 Constituindo o Mundo Espiritual, já estiveram na Terra; são as almas dos homens ora vivendo a existência verdadeira. Vêem, ouvem, sentem, compreendem e somente têm as diversas faculdades obnubiladas ou entor­pecidas quando narcotizados pelas reminiscências do corpo somático, demorando-se em perturbação.
 Estuda com sinceridade as lições espíritas para libertar-te da ignorância espiritual.
 Elas te faculta­rão largo tirocínio e invejável campo de liberdade interior, promovendo meios de ação superior que produz paz e harmonia pessoal.
Dir-te-ão o que fa­zer, como realizar e porque produzir com eficiência.
Cada Espírito é o que aprendeu, o que realizou, quanto conquistou.
Não poderá oferecer recursos que não possui nem liberar-te das dores e provas que a si mesmo não se pode furtar.
Se algum te inspirar ociosidade ou apoiar-te em ilício, não te equivoques: é um ser enganado que prossegue en­ganando. Para poupar-te o desaire mediante a constatação dolorosa neste capítulo, não transfiras para os Espíritos as tuas tarefas, não os sobrecar­regues com as tuas lides.
 Nem exijas, — pois é sandice, — nem te subordines, — pois representa fascinação.
 Mantém-te em respeitável conduta, em ação eno­brecida e eles, os Espíritos bons e simpáticos ao teu esforço, virão em teu auxílio, envolvendo-te em inspiração segura e amparo eficaz.
Rompe com a ilusão e não acredites que te sejam subalternos aos caprichos os desencarnados, exceto os que são mais infelizes e ignorantes do que tu mesmo.
Evolve e conquista para ser livre.
 Jesus, antes de assomar ao lado das aflições de qualquer porte, junto a encarnados ou desencarna­dos, cultivou a prece e a meditação. E ao fazê-lo sempre se revestiu de respeito e piedade.
No Tabor ou em Gadara a Sua nobreza se destacava na pai­sagem emocional dos diálogos inesquecíveis que foram mantidos.
 Acende, também, a luz legítima da verdade no coração e, em contato com os Espíritos ou os homens, se leal sem afetação, franco sem rudeza e nobre sem veleidades.
 Os Desencarnados te co­nhecem e os homens te conhecerão hoje ou mais tarde, não valendo, pois, o esforço de iludir-se ou iludi-los.
 “Entrai pela porta estreita (larga é a porta e espaçosa a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.) Mateus: capítulo 7º, versículo 13.

 “Pelo simples fato de duvidar da vida fu­tura, o homem dirige todos os seus pensamentos para a vida terrestre. Sem nenhuma certeza quanto ao porvir, dá tudo ao pre­sente. Nenhum bem divisando mais pre­cioso do que os da Terra, torna-se qual a criança que nada mais vê além de seus brinquedos”.  O E.S.E.  Cap. 2º, — Item 5, parágrafo 2.

 Joanna de Ângellis/Divaldo P. Franco                    " Florações Evangélicas "

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