segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Evangelho - Multidões

Olá,

 “Tenho compaixão da multidão.” Jesus (Marcos, 8:2) 

Os espíritos verdadeiramente educados representam, em todos os tempos, grandes devedores à multidão. Raros homens, no entanto, compreendem esse imperativo das leis espirituais.
 Em geral, o mordomo das possibilidades terrestres, meramente instruído na cultura do mundo, esquiva-se da massa comum, ao invés de ajudá-la.

Explora-lhe as paixões, mantém-lhe a ignorância e costuma roubar-lhe o ensejo de progresso.
Traça leis para que ela pague os impostos mais pesados, cria guerras de extermínio, em que deva concorrer com os mais elevados tributos de sangue.
 O sacerdócio organizado, quase sempre, impõe-lhe sombras, enquanto a filosofia e a ciência lhe oferecem sorrisos escarnecedores.
Em todos os tempos e situações políticas, conta o povo com escassos amigos e adversários em legiões.
Acima de todas as possibilidades humanas, entretanto, a multidão dispõe do Amigo Divino.
 Jesus prossegue trabalhando. Ele, que passou no Planeta entre pescadores e proletários, aleijados e cegos, velhos cansados e mães aflitas, voltas-e para a turba sofredora e alimenta-lhe a esperança, como naquele momento da multiplicação dos pães.
Lembra-te, meu amigo, de que és parte integrante da multidão terrestre. O Senhor observa o que fazes. Não roubes o pão da vida; procura multiplicá-lo.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                             " Vinha de Luz "

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