quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Vigilância - Responsabilidade

Olá,

 O conhecimento lúcido dos deveres representa responsabilidade moral para o homem equilibrado.
Responsabilidade é, portanto, consciência amadurecida ante as tarefas a executar.
 Ninguém se pode eximir de tal cometimento - a responsabilidade. Em qualquer operação da vida em que a inteligência tome parte, a responsabilidade assume papel relevante a impor deveres de que não te podes desobrigar pela fuga, por transferência, nem pela negligência sistemática.
A responsabilidade mede a estatura moral do homem, fala dos seus sentimentos espirituais, expressa a sua evolução e candidata-o a mais elevados misteres.
Sinal típico da idiotia, do desajuste, do desequilíbrio, a imprevidência e a irresponsabilidade são a ausência moral diante dos compromissos assumidos.
 Considera, portanto, os labores que te competem e define-te pela execução de todos eles.
Diante de alguém que te ludibria, não o tomes como modelo que servisse para enganar outros. Errando, porque outros erram, não te compensará a dor, sabendo que eles sofrem, também.
Impõe-te o cumprimento puro e simples do que deves fazer, porquanto, responderás por ti mesmo, enquanto o outro de si dará contas.
 Reflexiona detidamente: porque transfiras teus deveres, não te exonerarás de nenhum; a tarefa adiada ressurge complicada à tua frente; a sementeira atrasada prejudica a colheita futura.
Na mesma ordem de raciocínio, examina: o fruto não colhido a tempo cai espontaneamente e perde-se; o grão não aproveitado à hora própria decompõe-se e morre. Responsabilidade é obrigação íntima de fazer no devido tempo, no lugar certo, o que compete executar.
 Muitos dirão que as tuas exigências, para com os deveres, resultam de desequilíbrios. Acusar-te-ão de intolerante, e dirão, levianos, que o dever te enlouquece e desarticula. Responsável, como és, não lhes dês importância. Talvez, não estejam em condições de ser idôneos. Encontram-se doentes.
Sê, portanto, como diz o Evangelho, severo para contigo mesmo e tolerante para com as faltas alheias. Eles, os irmãos irresponsáveis, desrespeitar-te- ão, perturbarão o teu trabalho, criarão problemas em volta do teu campo de ação, todavia, não fugirão da lei.
Tudo aquilo que retardarem, desfizerem, adiarem, encontrarão mais tarde, em circunstâncias possivelmente piores do que aquela em que se acham.
Disse Jesus: "ao dia bastam seus males", concitando-nos à despreocupação somente quanto a fadigas e precipitações desnecessárias.

Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco                      " Celeiro de Bênçãos "

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