quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Analisar - A Prece II

Olá,

 Na prece que diariamente dirige ao Eterno, o sábio não pede que o seu destino seja feliz; não deseja que a dor, as decepções, os revezes lhe sejam afastados. Não! O que ele implora é o conhecimento da Lei para poder melhor cumpri-la; o que ele solicita é o auxílio do Altissimo, o socorro dos Espíritos benévolos, a fim de suportar dignamente os maus dias. E os bons Espíritos respondem ao seu apelo. Não procuram desviar o curso da justiça ou entravar a execução dos decretos divinos.
Sensíveis aos sofrimentos humanos, que conheceram e suportaram, eles trazem a seus irmãos da Terra a inspiração que os sustém contra as influências materiais; favorecem esses nobres e salutares pensamentos, esses impulsos do coração que, levando-os para altas regiões, os libertam das tentações e das armadilhas da carne.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Analisar - A PRECE

Olá,

 A prece deve ser uma expansão íntima da alma para com Deus, um colóquio solitário, uma meditação sempre útil, muitas vezes fecunda.
 É, por excelência, o refúgio dos aflitos, dos corações magoados.
Nas horas de acabrunhamento, de pesar íntimo e de desespero, quem não achou na prece a calma, o reconforto e o alivio a seus males?
Um diálogo misterioso se estabelece entre a alma sofredora e a potência evocada.
A alma expõe suas angústias, seus desânimos; implora socorro, apoio,indulgência.
E, então, no santuário da consciência, uma voz secreta responde: é a voz

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Vigilanncia - Esignação na adversidade II

Olá.

 Livres em nossas ações, isentos de males, de cuidados. deixar-nos-íamos impulsionar pelo sopro das paixões, deixar-nos-íamos arrebatar pelo temperamento. Longe de trabalharmos pela nossa melhoria, nada mais faríamos do que amontoar faltas novas sobre as faltas passadas; no entanto, comprimidos pelo sofrimento, em existências humildes, habituamo-nos à paciência, ao raciocínio, adquirimos essa calma de pensamento indispensável àquele que quiser ouvir a voz da razão.
 É no crisol da dor que se depuram as grandes almas.
 As vezes, sob nossa vista, anjos de bondade vêm tragar o cálice de amargura, como exemplificação aos que são assustados pelos tormentos da paixão.

domingo, 27 de outubro de 2019

Vigilância - RESIGNAÇÃO NA ADVERSIDADE

Olá.

 O sofrimento é lei em nosso mundo. Em todas as condições, em todas as idades, sob todos os climas, o homem tem padecido, a Humanidade tem derramado lágrimas. Apesar dos progressos sociais, milhões de seres gravitam ainda sob o jugo da dor.
As classes elevadas também não têm sido isentas desses males. Entre os Espíritos cultivados as impressões são mais dolorosas, porque a sensibilidade está mais esmerada, mais apurada. O rico, assim como o pobre, sofre material e moralmente.
De todos os pontos do globo o clamor humano sobe ao espaço. Mesmo no seio da abundância, um sentimento de desânimo, uma vaga tristeza apodera-se por vezes das almas delicadas.

sábado, 26 de outubro de 2019

Cotidiano - A VONTADE E OS FLUÍDOS

Olá,

 Os ensinos que dos Espíritos recebemos a respeito de suas condições depois da morte fazem-nos melhor compreender as regras segundo as quais se transforma e progride o perispírito ou corpo fluídico. Assim,  a mesma força que leva o ser, em sua evolução através dos séculos, a criar, para as suas necessidades e tendências, os órgãos precisos ao seu desenvolvimento; por uma ação análoga e paralela, também o nicita a aperfeiçoar suas faculdades, a criar para si novos meios de manifestar-se, apropriados a seu estado fluídico, intelectual e moral.
O Invólucro fluídico do ser depura-se, ilumina-se ou obscurece-se,

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Cotidiano - A VIDA MORAL

Olá,

 Gravados em si todo ser humano traz os rudimentos da lei moral.
 É neste mundo mesmo que ela recebe um começo de sanção.
Qualquer ato bom acarreta para o seu autor uma satisfação íntima, uma espécie de ampliação da alma; as más ações, pelo contrário, trazem, muitas vezes, amargores e desgostos em sua passagem. Mas essa sanção, tão variável segundo os indivíduos, é muito vaga, muito insuficiente do ponto de vista da justiça absoluta. Eis por que as religiões transferiram para a vida futura, para as penas e recompensas que ela nos reserva, a sanção capital de nossos atos.