Olá,
Desperdício de força!
Clamamos contra obras suntuárias e gritamos por retificação aos excessos em que tantas vezes arrasamos valiosos recursos da vida... No entanto, muito raramente, refletimos no dispêndio inútil de energias com expectações e aflições desnecessárias.
À frente de tudo o que se refira ao mal, apliquemos a filosofia do "não tanto quanto".
Doenças — Fujamos de exagerar sintomas, flagiciando o corpo com pensamentos desvairados que funcionam sobre as células à maneira de raios destrutivos.
A moléstia exigirá cuidados, quase sempre, não tanto quanto fantasiamos.
Boatos — Abstenhamo-nos de atribuir demasiada importância às notícias alarmantes.
É possível que essa ou aquela informação desagradável tenha certo fundo de verdade, contudo, não tanto quanto presumimos.
Desgostos — Retiremo-nos de inquietações pueris, ao redor de provações e dificuldades, nos círculos sociais ou domésticos.
Os sucessos menos felizes merecem considerações, todavia, não tanto quanto prevemos.
Problemas — Olvidemos o costume de amofinar-nos por obstáculos do caminho.
Os impedimentos eventuais requisitam apreço comumente não tanto quanto imaginamos.
Ofensas — Esqueçamos rixas e desentendimentos sofridos, desistindo de carregar fardos magnéticos de angústia.
Mágoas solicitam cautela para que não se repitam, porém, não tanto quanto pressupomos.
Sombras e queixas, incompreensões e pesares!
Não nos desgastemos debalde, emprestando-lhes grandeza que não possuem.
Pensemos neles, de algum modo, a fim de removê-los da estrada, mas não tanto quanto.
André Luiz/Waldo Vieira " Sol nas Almas "
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