Olá,
Em matéria de trabalho, aceitemos o lugar de serviço que o
Senhor nos concedeu, no campo terrestre, evitando a perda de
tempo com queixas desnecessárias.
Muitas vezes, é preciso racionar com calma, a fim de
compreendermos com segurança.
Não fossem os nossos grupos de irmãos, quando em conflito;
os
companheiros da mediunidade nas ocasiões em que se rendem a
processos obsessivos;
os enfermos necessitados de assistência
espiritual;
os fronteiriços da loucura;
as vítimas da ingenuidade;
as pessoas que ainda se caracterizam por frágil estrutura
psicológica, a exigirem compreensão,através de constante
diálogos;
os lares atormentados pelos débitos de existência
passadas;
as criaturas amadas quando se envolvem nos distúrbios
emotivos;
as tarefas abandonadas por irmãos dos versos que as
iniciaram sem ponderar os compromissos; que assumiam;
os
antagonismos entre espíritos nobres e prestimosos;
as
incompreensões entre amigos generosos, mas irritadiços as almas
caridosas, no entanto, ainda tisnadas por melindres e
suscetibilidade;
os irmãos que se distanciam dos deveres que abraçam para serem solitários e infelizes;
e nós mesmos, com os
desequilíbrios e tentações que, de um modo ou de outro nos
assediam, o que justificaria a nossa condição de espíritos
engajados no trabalho de Jesus Cristo?
Aqui nos achamos, no chão e na atmosfera do mundo, gravitando
uns em torno dos outros, com os nossos próprios problemas a
resolver e com nossas dívidas a saldar.
Será por isso, talvez, que, em nos expressando no intercâmbio
espiritual, tantas vezes nos referimos aos benefícios do trabalho, e,
entendendo a complexidade dos nossos processos evolutivos e
dos nossos anseios de elevação, convém-nos aceitar a prática do
perdão recíproco e a obrigação de servir sempre, através do culto
incessante da paciência.
Emmanuel/Francisco C. Xavier " Atenção "
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