domingo, 14 de abril de 2013

EVANGELHO - A CURA DE DOIS CEGOS E UM MUDO

Olá,
Mateus cap. 9 
27 E passando Jesus daquele lugar, o seguiram dois cegos, gritando e dizendo: Tem misericórdia de nós, filho de David. 28 E chegando à casa vieram a ele os cegos. E Jesus lhes disse: Credes que vos posso fazer isso a vós outros? Disseram eles: Sim, Senhor. 29 Então lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos segundo a vossa fé.  30 E foram abertos os seus olhos; e Jesus os ameaçou, dizendo: Vede lá que o tudo saiba 


alguém. 31 Mas eles, saindo dali, divulgaram por toda aquela terra o seu nome.
 Para curar os dois cegos, Jesus procura despertar-lhes a fé, tanto que lhes diz que o pedido deles seria atendido segundo a fé que possuíssem.
Mas qual é a fé que deveriam possuir?
Deveriam possuir a fé em Deus, nosso Pai, que é o único que pode permitir que os desejos de seus filhos sejam satisfeitos.
 Por isso é que Jesus proíbe os cegos de que digam de quem receberam a cura.
 É como se lhes dissesse: “Não digam que fui eu quem lhes deu a vista, porque foi de Deus que a receberam. Admiramos aqui a humildade de Jesus, fazendo com que suas obras glorifiquem a Deus, nosso Pai.

 32 E logo que saíram, lhe apresentaram um homem mudo, possuído do demônio. 33 E depois que foi expelido o demônio, falou o mudo e se admiraram as gentes, dizendo: “Nunca tal se viu em Israel.»
 Deparamos aqui com um caso de obsessão. O mudo era um obsidiado. A obsessão é o ato pelo qual um espírito persegue uma pessoa.
 Um espírito obsessor é um espírito malévolo. Os espíritos bons não obsidiam ninguém.
 O espírito obsessor atua sobre o organismo todo ou sobre determinados órgãos da pessoa, prejudicando-a.
 Aqui vemos o espírito obsessor maltratar os órgãos vocais, tornando mudo o homem. As obsessões podem ser causadas por deficiências morais, por vingança de inimigos desencarnados, por mediunidade não desenvolvida e por mediunidade mal empregada.
 Sempre que se manifestar um caso de obsessão, o obsidiado deverá ser levado a um Centro Espírita, a fim de se proceder ao tratamento espiritual. É imprescindível que se trate imediatamente de uma pessoa que apresente sinais de obsessão para evitar-se que seu organismo fique imprestável pela ação dos fluidos venenosos que o obsessor injeta no corpo de sua vítima.
Demorando-se muito tempo para procurar a cura, é fácil acontecer que a pessoa obsidiada tenha seu organismo abalado para sempre, embora o espírito obsessor se retire.
 Neste caso, elimina-se a causa, mas não se remedeiam os efeitos.
 Jesus cura o homem, afastando dele o espírito obsessor. Iguais resultados se obtêm hoje nos Centros Espíritas, onde por meio de uma bem orientada doutrinação, consegue-se que os espíritos obsessores abandonem suas vítimas. E estas dc novo passam a gozar de excelente saúde, uma vez que os maléficos fluidos ainda não lhes arruinaram os corpos.

34 Porém os fariseus diziam: “Ele em virtude do príncipe dos demônios lança fora os demônios.”
 Percebendo que os ensinamentos de Jesus contrariavam seus interesses terrenos, o clero não o aceitou como um Enviado Divino.
 O povo era ignorante e fácil foi aos sacerdotes persuadi-lo a que perdesse Jesus. Sob qualquer forma que o bem se apresente na face da terra, é sempre de origem divina.
 E como a missão de Jesus era espalhar o bem, logicamente tinha autoridade  celeste.
Porém, os fariseus pervertem o bem aos olhos do povo, fazendo-o acreditar no absurdo de que o poder de Jesus se originava do mal.
 As idéias novas encontram sempre opositores, quer se manifestem no terreno religioso, quer no científico e até no material.
Os sacerdotes mais inteligentes logo viram que Jesus vinha inaugurar uma nova era de paz para os que o compreendiam; e de ranger de dentes para os recalcitrantes.
 Receosos de perderem a influência material de que desfrutavam, tudo fizeram para não deixar Jesus trabalhar.
Hoje se passa o mesmo com o Espiritismo. Os maiores disparates foram inventados contra essa Doutrina progressista no intuito de abafá-la. Mas também o Espiritismo trabalha em nome de Deus e por isso distribui o bem a todos os que o procuram.

O Evangelho dos Humildes              Eliseu Rigonatti.

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