terça-feira, 7 de abril de 2015

Analisar - Lutas

Olá,

 Bastas vezes, referimo-nos à luta.
“É preciso lutar.”
“Não desistir de lutar.”
Habituamo-nos a repetir esses apelos, de uns para os outros, em nosso relacionamento recíproco. Entretanto é preciso saber como e
com quem. Em todas as ocasiões, nas quais as circunstancias nos peçam resistência no combate, aquele em que os nossos interesses pessoais são esquecidos, em prol dos semelhantes.
 É necessário: lutar, adentro de nós mesmo, a fim de que a nossa agressividade não se expresse através de azedume e de impaciência, compliciando os problemas, ao invés de resolvê-los; esforçar-nos para que a tolerância construtiva nos governe os impulsos para que as nossas atuações nas ocorrências da vida não se mostrem contraproducentes; empenhar-nos à harmonia  interior, a fim de que a verdade, em nossas mãos, não se converta em tacape da violência; dedicar-nos ao trabalho de tal maneira que os nossos gestos falem mais alto que as palavras.
Agir no bem será sempre descobrir a fórmula da paz e da segurança de todos os que nos cercam sem que nos transformemos em agentes de facciosismo e dominação.
Lutar pela extinção do desequilíbrio na própria alma, pela conquista do autocontrole, pelo esquecimento do mal e pela edificação do bem, por dentro de nós mesmos são tarefas das mais importantes no trabalho em que se nos realiza o aprimoramento.
O esforço de viver ou sobreviver é comum a todos.
 Lutar, todos lutam. Observa, porém, para que lado se te dirige a luta no cotidiano, para que as tuas inquietações e dificuldades naturais, ao termo de cada dia, possam significar parcelas de dever cumprido, abençoando-te a consciência com a soma da paz.

 Francisco Cândido Xavier/Emmanuel               " Pronto Socorro "

Deixe seu comentário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário