sexta-feira, 8 de maio de 2015

Adolescência - Sexo e Estímulo II


Olá,

 17.2 — Sexo é também reconstituinte das forças espirituais

Sexo não é somente a troca de abraços, de beijos, de carícias, conjunção de células reprodutoras e de prazer mútuo na união dos corpos, pois as almas que animam os corpos estão também em permuta de recursos mentais imperceptíveis, em qualquer lugar, em qualquer momento, robustecendo-se mutuamente, desde que se encontrem em posição de interesse mútuo, de  entendimento e de respeito.
Os estados íntimos dos parceiros, de calma, paz, euforia, entusiasmo e coragem, não se originam somente dos aspectos físicos visíveis, do mecanismo sexual, pois nascem principalmente da comunhão mental harmoniosa, e isto também é sexo, pois nossas emoções não são fisiológicas, mas psicológicas.
O Espírito André Luiz distingue muito bem as duas grandes funções:
 “(...) o instinto sexual não é apenas agente de reprodução entre as formas superiores, mas, acima de tudo, reconstituinte das forças espirituais, pelo qual as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquico-magnéticos que lhes são necessários ao progresso”.  “Evolução em Dois Mundos” – André Luiz / F. C. Xavier / Waldo Vieira  CAP. 18

17.3 — Os cônjuges e as correntes mentais desequilibradas

 Todo casal vive numa rede complexa de raios mentais, alimentando-se mutuamente, e de muita importância para as realizações de cada cônjuge. Esta sintonia se verifica em graus de frequência variadíssima, desde os casais de condição moral inferior até aos mais espiritualizados e virtuosos.
A grande diferença entre estes dois tipos de casais é que os de condição moral inferior trocarão entre si correntes mentais desequilibradas.
Observando que a maioria dos casais na Terra ainda se encontram em condições espirituais de ignorância e rebeldia, perguntamos: se cada criatura é uma alma imortal, com um mundo mental próprio, o qual entra em intercâmbio com outras mentes simpáticas, num processo de relacionamento muitíssimo maior do que o contato dos corpos físicos, por que não devemos interessar-nos pelo desenvolvimento e purificação de nossas forças espirituais, para doarmos mais e melhor àqueles que amamos, principalmente à esposa ou ao esposo, ao noivo ou à noiva, ao namorado ou à namorada?

17.4 — Uniões infelizes e as correntes mentais enfermiças

 O desinteresse dos cônjuges pelo enriquecimento de valores espirituais é que tem dado como resultado as uniões infelizes, formadas invariavelmente de desentendimentos constantes, cultivo da tristeza e alimentação da angústia.
Nesta situação, cada cônjuge passa a emitir somente correntes mentais desarmoniosas e enfermiças, criando um circuito de forças psíquicas sombrias, de vibrações grosseiras, prejudicando em muito o mundo íntimo de ambos. A vontade de cada cônjuge é que dita as normas para formação dos estados de mentação indutiva. Portanto, ninguém deve acusar a outrem, porque cada um tem a sua responsabilidade pessoal.
É indispensável cuidados especiais com os recursos psíquicos que vamos transferir inegavelmente para o mundo íntimo do companheiro ou da companheira, de conformidade com o que pensamos, desejamos, nos emocionamos, falamos, idealizamos e praticamos.
Vivemos em realidade dentro daquilo que produzimos na vida mental, como nos diz André Luiz: “(...) a matéria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou  desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente  a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os agentes (por enquanto imponderáveis na Terra), de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade”.  “Mecanismos da Mediunidade” – André Luiz / F. C. Xavier – - CAP.  47

Walter Barcelos                                  " Sexo e Evolução "

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