Olá,
“Tenho compaixão da multidão.”
Jesus (Marcos, 8:2)
Os espíritos verdadeiramente educados representam, em todos os tempos,
grandes devedores à multidão. Raros homens, no entanto, compreendem esse imperativo das leis
espirituais.
Em geral, o mordomo das possibilidades terrestres, meramente instruído na
cultura do mundo, esquiva-se
da massa comum, ao invés de ajudá-la.
Explora-lhe
as
paixões, mantém-lhe
a ignorância e costuma roubar-lhe
o ensejo de progresso.
Traça
leis para que ela pague os impostos mais pesados, cria guerras de extermínio, em
que deva concorrer com os mais elevados tributos de sangue.
O sacerdócio
organizado, quase sempre, impõe-lhe
sombras, enquanto a filosofia e a ciência lhe
oferecem sorrisos escarnecedores.
Em todos os tempos e situações políticas, conta o povo com escassos
amigos e adversários em legiões.
Acima de todas as possibilidades humanas, entretanto, a multidão dispõe do
Amigo Divino.
Jesus prossegue trabalhando.
Ele, que passou no Planeta entre pescadores e proletários, aleijados e cegos,
velhos cansados e mães aflitas, voltas-e
para a turba sofredora e alimenta-lhe
a
esperança, como naquele momento da multiplicação dos pães.
Lembra-te,
meu amigo, de que és parte integrante da multidão terrestre.
O Senhor observa o que fazes.
Não roubes o pão da vida; procura multiplicá-lo.
Emmanuel/Francisco C. Xavier " Vinha de Luz "
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