Olá,
As dores que então experimentas, poderias tê-las evitado.
A carga de amargura que agora te
pesa em demasia, deverias tê-la impedido no começo.
O ônus de inquietação ora volumoso
resulta da invigilância a que te permitiste.
Os problemas complexos deste momento estariam em outra
expressão, quase nula, se
houvesses refletido antes.
A enfermidade constritora agasalhou-se a pouco e pouco, graças
à tua negligência.
O desalinho íntimo não irrompeu de surpresa, mesmo assim permitiste que
ele se assenhoreasse das tuas forças.
Naturalmente se fazem mister novos investimentos de energia edificante e renovador
entusiasmo para que consigas desalojar esses hóspedes, malgrado os benefícios que
podem propiciar-te, se te resolveres aceitá-los com a necessária lucidez mental e equilíbrio
emocional.
Qualquer mal aparente que nos atormenta, podemos transformá-lo em bem
atuante, se o quisermos.
A moeda que corrompe é a mesma que conduz vidas, conforme a
direção que lhe seja dada.
O cautério que salva o órgão afetado danifica e mata as células
que atinge.
Todas as coisas que nos acontecem podem mudar de rumo conforme a
receptividade que lhes propiciemos.
Assim, não te detenhas no "muro das lamentações" inconsequentes ou no peitoril da janela,
em contemplação parasitária das ocorrências da vida.
O dinamismo do Evangelho é convite
a reajustamento imediato de atitudes e renovação sadia de hábitos.
Recorda a expressão do
leproso aflito que buscou Jesus: "Senhor, - dissera – se quiseres...
" E como o Rabi o quis,
restituiu-lhe a saúde e ensejou-lhe paz.
Esforça-te e, animado pelo enobrecido espírito do
querer, supera óbices e constrições, começando ou recomeçando as lutas em que te
encontras empenhado no sentido de lograres a felicidade intransferível que te espera.
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco "Celeiro de Bênçãos "
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