quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Vigilância - Comemoração dos Mortos

Olá,

 320. Sensibiliza os Espíritos o lembrarem-se deles os que lhes foram caros na Terra?

 “Muito mais do que podeis supor. Se são felizes, esse fato lhes aumenta a felicidade. Se são desgraçados, serve-lhes de lenitivo.”

 321. O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias?
 Prestam-se para ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?


 “Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer.”

 a) – Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas?

 “Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento. Porém, cada Espírito vai lá somente pelos seus amigos e não pela multidão dos indiferentes.”

 b) – Sob que forma aí comparecem e como os veríamos, se pudessem tornar-se visíveis?

 “Sob a que tinham quando encarnados.”

 322. E os esquecidos, cujos túmulos ninguém vai visitar, também lá, não obstante, comparecem e sentem algum pesar por verem que nenhum amigo se lembra deles?

 “Que lhes importa a Terra? Só pelo coração nos achamos a ela presos. Desde que aí ninguém mais lhe vota afeição, nada mais prende a esse planeta o Espírito, que tem para si o Universo inteiro.”

 323. A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?

 “Aquele que visita um túmulo pode manifestar, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a representação exterior desse pensamento. Já vos disse que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que seja feita com o coração.”

Allan Kardec       O Livro dos Espíritos   Cap. VI      Comemoração dos Mortos

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