domingo, 9 de fevereiro de 2014

1864, p. 26

Olá,
“A caridade e a fraternidade se reconhecem por suas obras e não por suas palavras; é uma medida da apreciação de que não se pode enganar senão aqueles que se cegam com seus próprios méritos, mas não aos terceiros desinteressados; é a pedra de toque à qual se reconhece a sinceridade dos sentimentos; e quando se fala de caridade, em Espiritismo, se sabe que não se trata só daquela que dá, mas também e sobretudo daquela que esquece e perdoa, que é benevolente e indulgente, que repudia todo sentimento de ciúme e de rancor. Toda reunião espírita que não estiver fundamentada sobre o princípio da verdadeira caridade, será mais nociva que útil à causa, porque tenderá a dividir em vez de reunir, levando além disso, em si mesma, seu elemento destruidor. Nossas simpatias pessoais serão então sempre cedidas a todos aqueles que provarem, por seus atos, o bom espírito que os anima, porque os bons Espíritos não podem inspirar senão o bem.”

 Allan Kardec.

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