quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Evangelho - AS PARÁBOLAS DO GRÃO DE MOSTARDA E DO FERMENTO

Olá,

 31 Pro pôs-lhes mais outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem tomou e semeou no seu campo; 32 O qual grão é na verdade a mais pequena de todas as sementes; mas depois de ter crescido é a maior de todas as hortaliças e se faz árvore, de sorte que as aves do céu vêm a fazer ninho nos seus ramos.


 Jesus prediz que seu Evangelho cobrirá a terra toda. O Evangelho será o livro de todos os tempos, acolhendo em sua sombra generosa o viajor feliz, que o tomar como bússola em sua caminhada para a perfeição. É o livro que nos descerra as sublimes portas da espiritualidade, ampara-nos no pagamento de débitos antigos e nos dá esperanças quanto ao radioso futuro que nos aguarda.
 Na verdade, o Evangelho foi uma pequenina semente que Jesus trouxe à terra; plantou-a nos corações de seus discípulos, os quais a espalharam pelo mundo. Hoje também o Espiritismo cuida da grande árvore, que dentro em breve abrigará sob seus ramos a humanidade regenerada e feliz.

 33 Disse-lhes ainda outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e o esconde em três medidas de farinha, até que todo ele fique levedado.

 O fermento que uma mulher toma, representa o labor evangélico, que se desenvolveria através dos tempos, por meio dos discípulos de boa vontade, até que a humanidade fique completamente evangelizada. Assim como a massa se fermenta vagarosamente, assim também a humanidade não compreenderá nem assimilará os ensinamentos espirituais de uma só vez, mas aos poucos.
Quanto mais a humanidade estudar o Evangelho, tanto mais gosto irá tendo por ele e tanto melhor o irá compreendendo e descobrindo como aplicá-lo em todos os departamentos das atividades terrenas. O mesmo acontece a cada um de nós. A princípio lutamos com dificuldades para compreender e aceitar os preceitos divinos; mas se persistirmos no estudo, nossa compreensão irá aumentando, até ficarmos aptos não só para bem entendê-los, como também para vivermos de conformidade com eles.

 34 Todas estas coisas disse Jesus ao povo em parábolas; e não lhe falava sem parábolas; 35 A fim de que se cumprisse o que estava anunciado pelo profeta, que diz: Abrirei em parábola a minha boca, farei dela sair coisas escondidas desde a criação do mundo.

 As revelações são progressivas. À medida que a humanidade avança na senda do progresso, vai recebendo os ensinamentos compatíveis com o grau de progresso alcançado. A vinda de Jesus ao nosso planeta assinala a maioridade terrena. A humanidade ia ser iniciada nas coisas espirituais, tendo-se em vista sua elevação aos planos superiores do Universo. As coisas escondidas desde a criação do mundo são os ensinamentos que Jesus nos trouxe e as revelações que nos fez da sobrevivência da alma, a reencarnação dos espíritos, a fraternidade universal, a bondade divina e os poderes espirituais da alma, os quais podem ser  em movimentados pela fé e pela prece.
 Jesus se servia de parábolas para ilustrar seus ensinamentos, facilitando assim a compreensão do povo, que ainda tinha dificuldades em compreender os ensinamentos espirituais abstratos. E são ditas de tal modo, que as parábolas se aplicarão a todos os tempos, mesmo quando a humanidade tiver atingido o mais alto quociente de espiritualidade e de intelectualidade; porque quanto mais as estudarmos, tanto mais belas explicações e aplicações encontraremos para elas.

 Eliseu Rigonatti    " O Evangelho dos Humildes "

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