Olá,
Muitas vezes, enquanto na Terra, sentimo-nos vitimados pelo
destino e clamamos pela justiça do Céu.
Se a aflição, porém, te constringe a garganta qual golilha de brasas,
contempla, em torno, aqueles que conhecendo a Lei, abusam das
faculdades e talentos que a vida lhes emprestou e estendem, ao redor do
caminho, o pranto da desolação e o hálito da morte.
Observa os que acumulam dinheiro criando os tormentos da fome,
os que se valem do poder temporário implantando a revolta e a penúria, os
que aproveitam a inteligência para ferir e os que mobilizam a mocidade,
instilando no
próximo o desencanto e a loucura ...
Repara como sorriem agora qual se o mundo lhes pertencesse,
entretanto, amanhã, fanar-se-lhes-á repentinamente do domínio para
encontrarem, de frente, a necessidade do reajuste nos institutos da
Contabilidade Celeste.
Identifica-os hoje, quais se mostram, e lembra-te de que talvez
foste também assim no pretérito – no pretérito que a Misericórdia de Deus
te permite transitoriamente esquecer ...
Recorda que também acionaste ouro e autoridade, raciocínio e
beleza para flagelar e humilhar, chagar ou denegrir e aceita no presente o
cálice de amargura, por remédio feliz, capaz de lavar-te o ser, para a
alegria da luz.
Não rogues justiça nos dias de tua dor e sim aumento de compaixão
nos tribunais da Divina Sabedoria, restaurando a ti mesmo, para seguir à
frente, valoroso e sereno, na própria redenção ante a Bênção da Lei.
Emmanuel/Francisco C. Xavier - " Construção Do Amor "
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