Olá,
Exaltando o respeito à Lei Antiga, ensinou Jesus que nos compete no mundo honrar pai e
mãe e, em pleno apostolado, afirmou que quantos não pudessem renunciar ao amor dos
pais e dos irmãos no venerável instituto doméstico, não poderiam abraçar-lhe o
Evangelho Renovador.
Naturalmente, há sempre, larga diferença entre amar e sermos amados.
O devotamento ama, invariável.
O egoísmo exige constantemente.
O Mestre Divino não nos recomendou o relaxamento das construtivas obrigações do lar
que Ele próprio consagrou na carpintaria de Nazaré.
Esclareceu que, a fim de lhe atendermos à lição, é preciso, em qualquer tempo e em
qualquer condição, renunciar ao prazer exclusivista de condecorar-nos
com o apreço da
família consanguínea, atentos ao imperativo de compreender e auxiliar.
Muitos companheiros de fé aceitando-lhe os ensinamentos, antes de tudo, se demoram
em expectativa indébita, com respeito à atitude dos pais, do esposo, da esposa, do irmão
e do amigo, qual se a elevação moral interessasse mais ao próximo que a si mesmos.
Entretanto, Jesus apela para a nossa capacidade de entender os outros sem pedir que os
outros nos entendam e de ampará-los sem reclamar-lhes colaboração.
E entre esses “outros”, respiram igualmente os nossos laços mais íntimos, no instituto da
consanguinidade, aos quais nos compete oferecer o melhor de nós, sem cogitar de
retribuição.
Ainda, quando vemos o Senhor declarar, de público, que seus parentes são todos
aqueles que atendem, fiéis, aos Propósitos do Pai Todo Amor, sentimo-lo encarecer a
fraternidade humana e o afeto desinteressado por normas inalienáveis das instruções de
que se fazia portador.
Nesses moldes, portanto, situando nossos deveres para com o próximo, acima de tudo, o
Eterno Benfeitor nos selou os compromissos terrestres de honrar pai e mãe, de vez que
amparando-os sem exigir-lhes o pesado tributo da adesão e do reconhecimento,
estaremos começando de nosso círculo pessoal o serviço no bem, que todos devemos à
Humanidade inteira.
Emmanuel/Francisco C. Xavier " Abrigo "
Deixe seu comentário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário