domingo, 30 de julho de 2017

Evangelho - Ante a lição

Olá,

 “Considera o que te digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo.”
 – Paulo. (2ª Epístola a Timóteo, 2:7.) 

Ante a exposição da verdade, não te esquives à meditação sobre as luzes que recebes.
 Quem fita o céu, de relance, sem contemplá-lo, não enxerga as estrelas; e quem ouve uma sinfonia, sem abrir-lhe a acústica da alma, não lhe percebe as notas divinas.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Vigilância - Cegueira

Olá,

 "Vim a este mundo para exercer um juízo a fim de que os que não vêem, vejam e os que vêem, se tornem cegos." João: IX - 39.

 Cegos e cegos, há-os muitos em diferentes graus e estágios.
Significativas, pois, as palavras de Jesus, sob qualquer aspecto consideradas.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Vigilância - Agredido

Olá,

 Evidentemente sofres agressões. Do íntimo convulsionado, petardos mentais, contínuos, produzem-te desequilíbrio; de fora chegam as investidas da ignorância e da impiedade, que te dilaceram com profundos golpes.
 São incontáveis as agressões: vibrações perniciosas que exteriorizas ou absorves em comércio psíquico, agridem os outros, que revidam, inconscientes; palavras ácidas que proferes ou que te penetram, ferintes, quando enunciadas por outrem na tua direção; atitudes descorteses que assumes ou que têm para contigo e maceram teus sentimentos...

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Evangelho - Olhai

Olá,

 “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.” J esus (Marcos, 13:33)

Marcos registra determinada fórmula de vigilância que revela a nossa necessidade de mobilizar todos os recursos de reflexão e análise.

sábado, 22 de julho de 2017

Vigilância - Zombaria

Olá,

 A análise crítica produzida com fins edificantes é perfeitamente salutar, desde que se não transponham os limites do objeto estudado para a mordacidade em relação ao seu autor.
 Comumente os que se arvoram a críticos por sistema, hábito malsão de que se não conseguem liberar, são espíritos aturdidos, manipulando os camartelos da revolta íntima com finalidades perniciosas.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Evangelho - Certamente

Olá,

 “Certamente cedo venho.” – (Apocalipse, 22:20.) 

Quase sempre, enquanto a criatura humana respira na carne jovem, a atitude que lhe caracteriza o coração para com a vida é a de uma criança que desconhece o valor do tempo.
 Dias e noites são curtos para a internação em alegrias e aventuras fantasiosas.
 Engodos mil da ilusão efêmera lhe obscurecem o olhar e as horas se esvaem num turbilhão de anseios inúteis.
Raras pessoas escapam de semelhante perda.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Evangelho - Cada qual

Olá,

 “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.”
– Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 12:4.) 

Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edificação de quantos com ele convivem.
Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.
Quem administra, mais frequentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.

domingo, 16 de julho de 2017

Evangelho - Objetivo da fé

Olá,

“Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas.” Pedro (I Pedro, 1:9) 

“Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?”
 Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Cotidiano - FORÇA MARAVILHOSA

Olá,

 Vive conosco qual divindade num castelo...
 Sem qualquer noção de medida para a beleza, impele-nos a sonhar com mundos novos e troféus ideais.
Arrebata-nos a visões gloriosas em que nos pressentimos, de inesperado, no limiar de eras e esferas ditosas, com a inocência de quem tomou passaportes no rumo de paraísos ignorados.
 Às vezes, adquire as propriedades do estimulante que carrega a pessoa para os derradeiros pesadelos da audácia, compelindo-a a mentalizar realizações impraticáveis e, noutras ocasiões, assemelha-se a entorpecente empolgante

terça-feira, 11 de julho de 2017

Evangelho - Na intimidade do ser

Olá,

 “Vós, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, revesti­vos de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade.” Paulo (Colossenses, 3:12)

Indubitavelmente, não basta apreciar os sentimentos sublimes que o Cristianismo inspira. É indispensável revestir-mo-­nos deles.
 O apóstolo não se refere a raciocínios. Fala de profundidades.
 O problema não é de pura cerebração. É de intimidade do ser.
Alguém que possua roteiro certo do caminho a seguir, entre multidões que o

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Vigilância - Incerteza e descrença

Olá,

 Expressiva a diferença entre a dúvida honesta e a incerteza sistemática.
A primeira desaparece ante a linguagem evidente do fato, constituindo-se segurança desta ou daquela qualidade.
 A segunda, entranhada na tecelagem íntima do caráter que investiga, transfere-se, muda de situação e insiste, depreciativa.
A dúvida não anula a fé, antes atesta-lhe a débil presença, enquanto a incerteza mórbida despoja a crença das qualidades que a legitimam.
 Por um natural processo de transferência psicológica, o homem sempre supõe noutro o que lhe é familiar, o de quanto é capaz.
 Desde que lhe parece factível ludibriar e mentir, em toda parte e em qualquer pessoa vê-se refletido, facultando-se atormentar pelo espinho da descrença.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Analisar - PAZ

Olá,

 Ninguém nega que em torno de nós, agitam-se multidões rogando paz, ignorando como saírem do tumulto.
 Impossível, igualmente, desconhecer que não está em nossas mãos arrebatá- las de vez ao torvelinho de inquietações que criaram para si mesmas.
Entretanto, ser-nos-á possível estabelecer o reino da paz em nós mesmos, irradiando tranquilidade e otimismo onde estivermos.
 Comecemos pelas bases da compreensão.
 Se nos ajustarmos às leis de equilíbrio que nos governam, reconheceremos que os desacertos do mundo são justificáveis.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Vigilância - Ante ofensas

Olá,

 Num cômputo de opiniões primorosas, a ofensa tem o valor que lhe atribuis, não merecendo maior consideração, que o algodão do silêncio, com que podes fazê-la morrer.
 As pessoas que se dizem ofendidas pelos ultrajes decorrentes da insensatez ou pelo primitivismo do próximo, tristeza maior deveriam experimentar pela carga do orgulho que conduzem, antes que pela agressão de que se creem vítimas.
 Somente o orgulho, muitas vezes inconfessável, faculta clima e campo propícios à germinação das ofensas que favorecem os vários estágios progressivos da ira, da revolta, da mágoa e, por fim, do ódio de longo curso.