Olá,
“Concilia-te
depressa com o teu adversário, enquanto
estás no caminho com ele, para que não aconteça que o
adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de
justiça, e te encerrem na prisão.”
Jesus (Mateus, 5:25)
Muitas almas enobrecidas, após receberem a exortação desta passagem,
sofrem intimamente por esbarrarem com a dureza do adversário de ontem,
inacessível a qualquer conciliação.
A advertência do Mestre, no entanto, é fundamentalmente consoladora para
a consciência individual.
Assevera a palavra do Senhor – “concilia-te”,
o que equivale a dizer “faze
de tua parte”.
Corrige quanto for possível, relativamente aos erros do passado,
movimenta-te
no sentido de revelar a boavontade
perseverante. Insiste na bondade e na compreensão.
Se o adversário é ignorante, medita na época em que também desconhecias
as obrigações primordiais e observa se não agiste com piores características; se é
perverso, categorizao
à conta de doente e dementado em vias de cura.
Faze o bem que puderes, enquanto palmilhas os mesmos caminhos, porque
se for o inimigo tão implacável que te busque entregar ao juiz, de qualquer modo,
terás então igualmente provas e testemunhos a apresentar.
Um julgamento legítimo
inclui todas as peças e somente os espíritos francamente impenetráveis ao bem
sofrerão o rigor da extrema justiça.
Trabalha, pois, quanto seja possível no capítulo da harmonização, mas se o
adversário te desdenha os bons desejos, concilia-te
com a própria consciência e
espera confiante.
Emmanuel/Francisco C. Xvaier " Pão Nosso "
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