Olá,
“Amaivos
ardentemente uns aos outros com um
coração puro.”
(I Pedro, 1:22)
Espíritos levianos, em todas as ocasiões, deram preferência às
interpretações maliciosas dos textos sagrados.
O “amai-vos
uns aos outros” não escapou ao sistema depreciativo.
A esfera superior, entretanto, sempre observa a ironia à conta de ignorância
ou infantilidade espiritual das criaturas humanas.
A sublime exortação constitui poderosa síntese das teorias de fraternidade.
O entendimento e a aplicação do “amai-vos”
é a meta luminosa das lutas na
Terra. E a quantos experimentam dificuldade para interpretar a recomendação divina
temos o providencial apontamento de Pedro, quando se reporta ao coração puro.
Conhecem os homens alguns raios do amor que não passam de réstias
fugidias, a luzirem através das muralhas dos interesses egoísticos, porque a maioria
das aproximações de criaturas, na Crosta da Terra, inspiram-se
em móveis obscuros
e mesquinhos, no terreno dos prazeres fáceis ou das associações que se dirigem para
o lucro imediatista.
O amor a que se refere o Evangelho é antes a divina disposição de servir
com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde
permaneçamos.
Muita gente afirma que ama, contudo, logo que surjam circunstâncias
contra os seus caprichos, passa a detestar.
Gestos que aparentavam dedicação convertem-se
em atitudes do interesse
inferior.
Relativamente ao assunto, porém, o apóstolo fornece a nota dominante da
lição.
Amemo-nos
uns aos outros, ardentemente, mas guardemos o coração elevado
e puro.
Emmanuel/Francisco C. Xavier " Vinna de Luz "
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