quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Evangelho - Demonstrações do Céu

Olá,

 “Disseram-lhe, pois: que sinal fazes tu para que o vejamos, e creiamos em ti?” – (João, 6:30.)

Em todos os tempos, quando alguém na Terra se refere às coisas do Céu, verdadeira multidão de indagadores se adianta pedindo demonstrações objetivas das verdades anunciadas.
Assim é que os médiuns modernos são constantemente assediados pelas exigências de quantos se colocam à procura da vida espiritual.
Esse é vidente e deve dar provas daquilo que identifica.

 Aquele escreve em condições supranormais e é constrangido a fornecer testemunho das fontes de sua inspiração.
Aquele outro materializa os desencarnados e, por isso, é convocado ao teste público.
 Todavia, muita gente se esquece de que todas as criaturas do Senhor exteriorizam os sinais que lhes dizem respeito.
O mineral é reconhecido pela utilidade.
A árvore é selecionada pelos frutos.
 O firmamento espalha mensagens de luz.
 A água dá notícias do seu trabalho incessante.
O ar esparge informações, sem palavras, do seu poder na manutenção da vida.
 E entre os homens prevalecem os mesmos imperativos.
Cada irmão de luta é examinado pelas suas características.
O tolo dá-se a conhecer pelas puerilidades.
 O entendido revela mostras de prudência.
O melhor demonstra as virtudes que lhe são peculiares.
 Desse modo, o aprendiz do Evangelho, ao solicitar revelações do Céu para a jornada da Terra, não deve olvidar as necessidades de revelar-se firmemente disposto a caminhar para o Céu.
Houve dia em que a turba vulgar dirigiu-se ao próprio Salvador que a beneficiava, perguntando: – “que sinal fazes tu para que o vejamos, e creiamos em ti?”
Imagina, pois, que se ao Senhor da Vida foi dirigida semelhante interrogativa, que indagação não se fará do Alto a nós outros, toda vez que rogarmos sinais do Céu, a fim de atendermos ao nosso simples dever?

Emmanuel/Francisco C. Xavier                          " Fonte Viva "

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