Olá,
“Em verdade vos digo que o Céu e a Terra não passarão sem que tudo o
que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único
iota e um único ponto.” JESUS - MATEUS, 5: 18.
“ O Cristo foi o Iniciador da mais pura, da mais sublime moral, do moral
evangélico -cristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e
torna-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações a caridade e
o amor do próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade comum;
de uma perfeita moral, enfim, que há de transformar a Terra,
tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam.” - O E. S. E. Cap.
1, 9.
A ciência dos homens vem liquidando todos os problemas, alusivos ao reconforto
da Humanidade.
Observou a escravidão do homem pelo próprio homem e dignificou o trabalho,
através de leis compassivas e justas.
Reconheceu o martírio social da mulher que as civilizações mantinham em
multimilenário regime de cativeiro e conferiu-1he acesso as universidades e
profissões.
Inventariou os desastres morais do analfabetismo e criou a grande
imprensa.
Viu que a criatura humana tombava prematuramente na morte, esmagada
em atividade excessiva pela propria sustentação e deu-lhe a força motriz.
Examinou o insulamento dos cegos e administrou-1hes instrução adequada.
Catalogou os delinquentes por enfermos transformou prisões em penitenciárias-
escolas
Comoveu-se, diante das moléstias contagiosas, e fabricou a vacina.
Emocionou-se, perante os feridos e doentes desesperados, e inventou a
anestesia.
Anotou os prejuízos da solidão e construiu máquinas poderosas que interligassem
os continentes.
Analisou o desentendimento sistemático que oprimia as nações e ofereceu-lhes
o livro e o telegrafo, o rádio e a televisão que as aproxima na direção de
um mundo só.
Entretanto, os vencidos da, angústia aglomeram-se na Terra de hoje como
enxameavam na Terra de ontem...
Articulam-se todas formas e despontam de todas as direções.
Perderam, o emprego, que lhes garantia a estabilidade familiar e
desorientam-se abatidos,
A procura de pão.
Foram despejados de, teto, hipotecado a solução de constringentes necessidades
e vagueiam sem, rumo.
Encontram-se despojados, de esperança, pela deserção dos afetos mais,
caros, e abeiram-se do suicídio.
Caíram em perigosos conflitos da consciência e aguardam leve sorriso que
os reconforte.
Envelheceram sacrificados pelas exigências de folhos queridos
que lhes renegaram a convivência nos dias da provação, e amargam.
doloroso abandono.
Adoeceram gravemente e viram-se transferidos da
equipe domestica para os azares da mendicância. Transviaram-se no
pretérito e renasceram, trazendo no próprio corpo os sinais aflitivos das
culpas que resgatam, pedindo cooperação.
Despediram-se dos que mais
amavam no frio portal do túmulo e carregam os últimos sonhos da existência
cadaverizados agora no esquife do próprio peito.
Abraçaram tarefas
de bondade e ternura - e são mulheres supliciadas de fadiga e de pranto,
Conduzindo os filhinhos que alimentam à custa das próprias lágrimas.
Gemem, discretos, e surgem na forma de crianças, desprezadas, à maneira
de flores que a ventania quebrou, desapiedada, no instante do amanhecer.
Para eles, os que tombaram no sofrimento moral, a ciência dos homens
não dispõe de recursos.
É por isso que Jesus, ao reuni-los em multidão, no
tope do monte, desfraldou a bandeira da caridade e, proclamando as bem -
aventuranças eternas, no-los entregou por filhos do coração...
Companheiro da Terra quando estendes uma palavra consoladora ou um
abraço fraterno, uma gota de bálsamo ou uma concha de sopa, aliviando os
que choram, estás diante deles, na presença do Cristo, com quem, aprendemos
que o único remédio capaz de curar as angústias da vida nasce do amor,
que derrama, sublime, da ciência de Deus.
Emmanuel/Francisco C Xavier " Livro da Esperança "
Deixe seu comentário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário