quarta-feira, 11 de março de 2015

Evangelho - Companheiros Mudos

Olá,

 “Deixai vir a mim os pequeninas JESUS MARCOS, 10: 14.

“0 Espírito, pois, enverga, temporariamente, a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.”  O E.S.E. Cap. VIII, 4.


Com excelentes razões, mobilizas os talentos da palavra, a cada instante, permutando impressões com os outros. Selecionas os melhores conceitos para os ouvidos de assembléias atentas.
Aconselhas o bem, plasmando terminologia adequada para a exaltação da virtude.
 Estudas filologia e gramática, no culto à linguagem nobre.
Encontras a frase exata, no momento certo, em que externas determinado ponto de vista.
 Sabes manejar o apontamento edificante, em família.
 Lecionas disciplinas diversas.
Debates problemas sociais.
Analisas os sucessos diários.
 Questionas serviços públicos.
 Indiscutivelmente, o verbo é luz da vida, de que o próprio Jesus se valeu para legar-nos o Evangelho Renovador. Entretanto, nesta, nota simples, vimos rogar-te apoio e consolação para aqueles companheiros a quem a nossa destreza vocabular consegue servir em sentido direto.
Comparecem, às centenas; aqui e ali... Jazem famintos e não comentam a carência de pão.
Amargam dolorosa. nudez e não reclamam contra o frio.
 Experimentam agoniadas depressões morais, sem pedirem qualquer reconforto  a idéia religiosa. Sofrem prolongados suplícios orgânicos, incapazes de recorrer voluntariamente ao amparo da medicina.
Pensa, neles e, de coração enternecido, quanto puderes, oferece-lhes algo de teu amor, através da peça de roupa ou da xícara de leite, da porção medicamentosa ou do minuto de atenção e carinho, porque esses companheiros mudos e expectantes e padecentes que não podem falar.

 Emmanuel/Francisco C. Xavier         " Livro da Esperança "

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