quinta-feira, 12 de março de 2015

Vigilância - Parentes e Companheiros

Olá,

Por mais nos queixemos de familiares ou amigos deficientes que nos causam prejuízo ou decepção, amargura ou desalento, somos forçados a perceber que possuímos neles os reflexos de nós próprios.
Quando afastados da experiência física, por força da desencarnação, encontramos, além do mundo, os resultados de nossos erros, permeando-nos os acertos.
Raramente qualquer de nós encerra o balanço de uma existência terrestre com todos os compromissos equacionados.
 Desse modo, somos recorporificados no berço humano para retomar o curso
dos problemas que desencadeamos no caminho dos outros, a fim de resolvê-los.
Aceita os parentes-enigmas e os companheiros-testes, à feição dos credores com que a Justiça Divina te promove o aperfeiçoamento e a tranquilidade.
A perda do corpo físico não exonera o espírito imortal das obrigações que haja contraído, tanto quanto o desgaste da veste não apaga a dívida de um homem, dívida que ele assume em plenitude de responsabilidade individual.
A esposa ou a filha desajustadas, via de regra, são as irmãs que, um dia, atiraste ao desrespeito de si próprias e o marido ou o filho que te retalham a alma, a rigor, são aqueles mesmos companheiros que lançaste ao malogro das esperanças mais caras.
A penúria de hoje é a consequência da cobiça de ontem.
 A doença de agora vem do excesso de antes.
Renteando com qualquer pessoa que te faça sofrer, exerce paciência e compreensão, auxílio e bondade.
Nós mesmos somos induzidos pela própria consciência, sequiosa de felicidade e elevação, a extirpar os espinhos que semeamos no solo bendito do tempo e da vida.
Todo débito tem sistema de resgate e todo resgate solicita execução na forma prevista de pagamento. Isso é justo.

Emmanuel/Francisco C. Xavier     "  Mão Unidas  "

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