Olá,
“Combater o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”- Paulo.
( II Timóteo, 4:7.)
Nas lides da evolução, há combate e bom combate.
No combate, visamos aos inimigos externos. Brandimos armas, inventamos ardis,
usamos astúcias, criamos estratégia e, por vezes, saboreamos a derrota de nossos
adversários, entre alegrias falsas, ignorando que estamos dilapidando a nós mesmos.
No bom combate, dispomo-nos a lutar contra nós próprios, assestando baterias de
vigilância em oposição aos sentimentos e qualidades inferiores que nos deprimem a alma.
O combate chumba-nos o coração à crosta da Terra, em aflitivos processos de
reajuste, na lei de causa e efeito.
O bom combate liberta-nos o espírito para a ascensão aos planos superiores.
Paulo de Tarso, escrevendo a Timóteo, nos últimos dias da experiência terrestre,
forneceu-nos preciosa definição nesse sentido.
Ele, que andara em combate até o
encontro pessoal com o Cristo, passou a viver no bom combate, desde a hora de
entrevista com o Mestre.
Até o caminho de Damasco, estivera em função de louros
mundanos, ávido de dominações transitórias, mas, desde o instante em que Ananias o
recolheu enceguecido e transtornado, entrou em subalternidade dolorosa.
Incompreendido, desprezado, apedrejado, perseguido, encarcerado várias vezes, abatido
e doente, jamais deixou de servir à causa do bem que abraçara com Jesus, olvidando
males e achaques, constrangimentos e insultos.
Ao término, porém, da carreira de
semeador da verdade, o ex-conselheiro do Sinédrio, aparentemente arrasado e vencido,
saiu da Terra na condição de verdadeiro triunfador.
Emmanuel/Francisco C. Xavier " Palavras de Vida Eterna "
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