Olá,
“Em tudo somos atribulados, mas não angustiados;
perplexos, mas não desanimados.”
Paulo (II Coríntios, 4:8)
Desde os primeiros tempos do Evangelho, os leais seguidores de Jesus
conhecem tribulações e perplexidades, por permanecerem na fé.
Quando se reuniam em Jerusalém, recordando o Mestre nos serviços do
Reino Divino, conheceram a lapidação, a tortura, o exílio e o confisco dos bens;
quando instituíram os trabalhos apostólicos de Roma, ensinando a verdade e o amor
fraterno, foram confiados aos leões do circo, aos espetáculos sangrentos e aos postes
de martírio.
Desde então, experimentam dolorosas surpresas em todas as partes do
mundo.
A idade medieval, envolvida em sombras, tentou desconhecer a missão do
Cristo e acendeu-lhes
fogueiras, conduzindo-os,
além disso, a tormentos inesperados
e desconhecidos, através dos tribunais políticos e religiosos da Inquisição.
E, ainda hoje, enquanto oram confiantes, exemplificando o amor
evangélico, reparam o progresso dos ímpios e sofrem a dominação dos vaidosos de
todos os matizes.
Enquanto triunfam os maus e os indiferentes, nas facilidades
terrestres, são eles relegados a dificuldades e tropeços, à frente das situações mais
simples.
Apesar da evolução inegável do direito no mundo, ainda são chamados a
contas pelo bem que fazem e vigiados, com rudeza, devido à verdade consoladora
que ensinam.
Mas todos os discípulos fiéis sabem, com Paulo de Tarso, que “em tudo
serão atribulados e perplexos”, todavia, jamais se entregarão à angústia e ao
desânimo.
Sabem que o Mestre Divino foi o Grande Atribulado e aprenderam com
Ele que da perplexidade, da aflição, do martírio e da morte, transfere-se
a alma para
a Ressurreição Eterna.
Emmanuel/Francisco C. Xavier " Fonte Viva "
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