Olá,
“Pelos reis e por todos que estão em eminência, para que tenhamos
uma vida justa e sossegada em toda a piedade e honestidade.”
– Paulo. (I TIMÓTEO, 2:2.)
Comumente, em nossos recintos de conversação e prece, voltamo-nos
compassivamente para os nossos companheiros menos felizes do mundo.
Apiedamo-nos sem dificuldade dos enfermos e dos desesperados, dos que se
afundaram nas águas lodosas da miséria ou que foram vitimados por flagelos públicos.
Oramos por eles, relacionando-lhes as necessidades que tentamos socorrer na
medida de nossos recursos.
Entretanto, o Apóstolo Paulo, em suas recomendações à Timóteo, lembra-nos o
amparo espiritual que devemos a quantos suportam na fronte a coroa esfogueante da
autoridade, comandando, dirigindo, orientando, esclarecendo e instruindo...
São eles, os nosso irmãos conduzidos à eminência do poder e da fortuna, da
administração ou da liderança, que carregam tentações e provas ocultas de toda espécie,
padecendo vicissitudes que, muita vez re retratam de lamentável maneira nas
coletividades que influenciam.
A feição de pastores dementados, quando se não, compenetram dos deveres que
lhe são próprios, sofrem perturbações aflitivas que se projetam sobre as ovelhas que lhes
recolhem a atuação, criando calamidades morais e moléstias coletivas de longo curso,
que atrasam a evolução e atormentam a vida.
Não nos esqueçamos, pois, da oração pelos que dirigem, auxiliando-nos com a
benção da simpatia e da compaixão, não só para que se desincumbam zelosamente dos
compromissos que lhes selam a rota, mas também para que vivamos, com o sadio
exemplo deles, na verdadeira caridade uns para com os outros, sob a inspiração da
honestidade, que é base de segurança em nosso caminho.
Emmanuel/Francisco C. Xavier " Palavras de Vida Eterna "
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