sexta-feira, 22 de junho de 2018

Evangelho - Quando voltares

Olá,

" Todo aquele, pois,que ouve estas minhas palavras, e as observa, será comparado ao homem sábio, que edificou a sua casa sobre a rocha. E veio a chuva, e transbordaram os rios, e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e ela não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. E todo o que ouve estas minhas palavras, e não as observa, será comparado ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E veio a chuva, e transbordaram os rios, e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua ruína." (Mateus, VII: 24-27 e semelhante em Lucas, VI: 46-49).

  O Evangelho Segundo o Espiritismo  Cap. XVIII – Item 7


Sofres pedindo alívio e inebrias-te na oração, como quem sobe ao Céu pela escada sublime da bênção...
 Rogas a presença do Cristo. Todavia, não encontras o Mestre, diante de quem te prostrarias de rastros.
Sabes porém, que nas Alturas os Braços Eternos te sustentam a vida e, enquanto te enterneces na melodia da confiança, sentes que tua alma se coroa de luz, ao fulgor das estrelas.
 Suplicas, em prece, a própria felicidade e a felicidade dos que mais amas, obtendo consolo e refazendo energias...
Contudo, quando voltares da divina excursão que fazes em pensamento, desce teus olhos no vale dos que padecem.
Surpreenderás aqueles para quem leve migalha de teu conforto expressará sempre, de algum modo, a aquisição da perfeita alegria.
Os mutilados em pranto oculto, os enfermos deixados aos pesadelos da noite, os infelizes em desespero e os pequeninos que se amontoam ante o lar de ninguém...
Descobrindo-os, decerto não lhes alongarás apenas o olhar dorido, mas também as próprias mãos, aprendendo a redentora ciência de auxiliar.
Compreenderás então que podes igualmente distribuir na Terra o tesouro de amor que imploras do Céu e, quem sabe?...
Talvez hoje mesmo, penetrando o quarto sem lume de algum doente que o mundo esqueceu no catre da angústia, encontrarás o Senhor, velando-lhe as horas, a dizer-te com ternura inefável: – “Para que me chamaste? Eu estou aqui.”

Meimei/Francisco C. Xavier             " O Espírito da Verdade"

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