Olá
“E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não
as creram.”
(Lucas, 24:11)
A perplexidade surgida no dia da Ressurreição do Senhor ainda é a mesma
nos tempos que passam, sempre que a natureza divina e invisível ao olhar comum
dos homens manifesta suas gloriosas mensagens.
As mulheres devotadas, que se foram em romaria de amor ao túmulo do
Mestre, sempre encontraram sucessores. Todavia, são muito raros os Pedros que se
dispõem a levantar para a averiguação da verdade.
Em todos os tempos, os transmissores de notícias de alémtúmulo
peregrinaram na Terra, quanto hoje.
As escolas religiosas deturpadas, porém, somente em raras ocasiões
aceitaram o valioso concurso que se lhes oferecia.
Nas épocas passadas, todos os instrumentos da revelação espiritual, com
raras exceções, foram categorizados como bruxos, queimados na praça pública e,
ainda hoje, são tidos por dementes, visionários e feiticeiros.
É que a maioria dos
companheiros de jornada humana vivem agarrados aos inferiores interesses de
alguns momentos e as palavras da verdade imortalista sempre lhes pareceram
consumado desvario. Entregues ao efêmero, não crêem na expansão da vida, dentro
do infinito e da eternidade, mas a luz da Ressurreição prossegue sempre, inspirando
seus missionários ainda incompreendidos.
Emmanuel " Vinha de Luz "
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