Olá,
Basta breve reflexão para esquecermos humildemente qualquer propósito de destaque
pessoal na construção do bem.
As Leis Divinas constituem a base dos deveres e direitos de todos, na estrutura do
Universo, e decerto que para imunizarmo-nos contra os desvarios do orgulho, quanto
mais evoluímos nos setores da inteligência, mais somos compelidos a depender da seara
dos outros, com a obrigação de servir na esfera de ação a que fomos chamados.
Enquanto o homem primitivo conquista a subsistência de arco e flexa, pressupõe-se o
senhor da taba e da terra conquanto, por instinto religioso, se incline a adorar e temer
as forças que não entende.
À medida, porém, que se reencarna através dos milênios para recapitulação das
próprias experiências, começa a entrar no regime de interdependência, a fim de
aprender que a vida é patrimônio comum, no qual, cada ser humano atinge
merecimento conforme a colaboração que venha a prestar.
Beneficiamo-nos em leis que não promulgamos, adquirimos cultura em livros que não
escrevemos, viajamos em veículos que não construímos, comemos pão que não
amassamos.
Por outro lado, é possível sermos úteis a legisladores, escritores, industriais e
cozinheiros na especialidade de serviço em que a vida nos colocou.
É princípio universal que os elementos se subordinem uns aos outros para que
determinados elementos produzam na sustentação de outros.
Só Deus é tudo em todos.
Qual acontece nas construções do mundo e da natureza, sucede no círculo da
criatura.
Fujamos de alardear superioridade nisso ou naquilo no que respeita às vitórias do
espírito.
A colheita de ciência ou de amor, trabalho e compreensão na alma de alguém é
sementeira, vigilância, atividade e cooperação de muitos.
Entrega, desse modo, a Deus o esforço que fazes a benefício de outrem, porque
milhares de amigos, através de vidas numerosas, entregaram a Deus o bem que
fizeram por ti.
Ninguém é dono da felicidade dos semelhantes.
Realização é interdependência.
Façamos a nossa parte.
André Luiz/Waldo Vieira " Sol nas Almas "
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