sexta-feira, 26 de junho de 2020

Analisar - Rixas e queixas

Olá,

 “De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas sejam assim.” — (TIAGO, 3.10)

 Julgamos comumente que os problemas de justiça apenas se manifestam, quando questões graves nos levam a tribunal.

 Justiça, porém, é assunto palpitante de todos os dias e, a cada hora, precisamos dela para a garantia da paz, quanto necessitamos de ar para a sustentação da existência.
 Nos mínimos atos, usamos justiça para assegurar a harmonia geral.
 Conhecemos a significação do lugar que ocupamos numa fila simples e sabemos respeitá-lo para a conservação da ordem.
 Todos estamos acordes em obedecer, espontaneamente, aos preceitos do trânsito, conformando-nos às paradas indispensáveis para segurança da via pública.
 Não ignoramos a obrigação de acatar as advertências que regem o emprego da energia elétrica em aparelho determinado, a fim de que não venhamos a comprometer a integridade doméstica.
 Em sã consciência, ninguém desdenhará os direitos do vizinho, se não deseja os seus próprios direitos menosprezados.
 Lembramo-nos de semelhantes imagens do cotidiano para recordar que em nossas indisposições e ressentimentos, há que pensar igualmente na tranquilidade dos outros, de todos aqueles que nos partilham a experiência diária, a fim de que não venhamos a furtar-lhes a esperança e a coragem, golpeando-lhes o ânimo e conturbando-lhes o serviço.
 Evitemos rixas e queixas.
 Para resguardar o equilíbrio da vida coletiva e da vida caseira, atendemos a instruções e sinais, regulamentos e avisos, baseados na experiência dos homens, e para imunizar-nos a vida íntima contra distúrbios e prejuízos concedeu-nos a Divina Providência o controle do pensamento e o governo da língua.

Emmanuel/Francisco C. Xavier       " Palavras de vida Eterna "

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