sábado, 29 de junho de 2013

ADOLESCÊNCIA - MISSÕES

Olá,

1 - Somente os Espíritos Superiores cumprem missões?
Missionário é aquele que se incumbe de determinada tarefa, o que todos podemos fazer, a partir da missão fundamental, inadiável: trabalhar em favor de nossa edificação espiritual.

2 - Como entender, nesse contexto, a afirmativa de Jesus: ‘Muitos os chamados, mas poucos os escolhidos”?




Deus não tem preferências. Todos somos convocados à gloriosa missão de edificar um mundo melhor, o Reino Divino. São escolhidos os que se dispõem a servir. Dentre estes, que se contam nos dedos, os maiores, como ensinava o Mestre, serão os que mais servirem.

 3 - Como fica um policial que, no cumprimento de sua missão de preservar a ordem, envolve-se num tiroteio e mata um criminoso?
Houve a intenção de matar? Prazer em eliminar o bandido? Sadismo? Crueldade? Ou foi legítima defesa, sem intenção homicida? Sua responsabilidade estará subordinada às suas motivações.
 É um assunto entre ele e a Justiça Divina.

 4 - Qual a missão de uma pessoa que não se casou, que não tem filhos, nem família, nem amigos, nem ninguém, vivendo isolada?
 Saulo de Tarso atravessou essa contingência quando se converteu ao Cristianismo. Amigos e familiares o abandonaram, situando-o por traidor de Moisés. Os cristãos o evitavam, duvidando de sua sinceridade. Superou-a resoluto, com os valores de uma dedicação sem limites à causa evangélica, transformando-se no grande arauto do Cristianismo.
 Quase sempre, entretanto, semelhante situação decorre de tendência e não de contingência, sob inspiração de impulsos egocêntricos. A grande missão que compete ao indivíduo, neste caso, é a de romper o isolamento com o exercício da fraternidade.

5 - Que dizer de alguém que passa a vida tentando fazer pessoas felizes, sufocando quase sempre sua própria vontade e mesmo assim não é reconhecido e quase sempre deixado de lado, como se não contasse?
É preciso definir se prestamos benefícios espontaneamente às pessoas de nossa convivência ou se os comercializamos, esperando pagamentos de gratidão e consideração. Neste caso nunca nos sentiremos devidamente remunerados. O ato de servir tem sua própria compensação, oferecendo-nos bênçãos inefáveis, sem necessidade de cobranças que distanciam os beneficiários de nossa dedicação.

6 - Se todos temos uma missão a cumprir, como saber se não estamos nos transviando, deixando de lado as tarefas a que nos propusemos?
 Basta consultar a própria consciência, definindo se estamos satisfeitos com nossa vida, com o que fazemos, com nosso comportamento.

7 - Pais que tratam com carinho os filhos, procurando orientá-los e  encaminhá-los para o Bem, podem ser considerados missionários fracassados se eles seguem caminhos de irresponsabilidade?
Fiquem tranquilos. Não houve fracasso. A semeadura foi feita. Germinará no tempo oportuno, quando a vida impuser aos filhos a cobrança de seus desatinos.

8 - Uma jovem solteira tem um bebê e o entrega para adoção. Foi intermediária de uma família que deveria receber esse Espírito como filho adotivo ou simplesmente refugou a missão da maternidade?
Assim como há a chamada “barriga de aluguel”, mulheres que se dispõem a acolher em seu ventre óvulo alheio, diríamos que há a “madre de transição”, que possibilita a vinda, por vias indiretas, de um Espírito ligado a determinado agrupamento familiar. Quanto à responsabilidade da jovem mãe, depende de suas motivações.
Entregou o filho porque se sentia sem condições para cuidar dele ou por que não queria compromisso? De qualquer forma a experiência repercutirá em sua consciência, em favor de seu amadurecimento espiritual.

 NÃO PISE NA BOLA                                    RICHARD SIMONETTI

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