Olá,
MATEUS CAP.10
24 Não é o discípulo mais que seu Mestre, nem o servo mais que seu
senhor;
25 Basta ao discípulo ser como o seu mestre e ao servo, como seu
senhor. Se eles chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos
seus domésticos?
Jesus nos recomenda que o tomemos por modelo em nosso labor
evangélico.
Calmos, pacíficos, mansos e tolerantes, exemplifiquemos com os
atos o que pregarmos com as palavras. Não violentemos a consciência de
ninguém. Não nos percamos no emaranhado das discussões inúteis.
Estejamos certos de que se nos foi concedido semearmos algumas sementes,
ao Pai Celestial pertence o fazê-las germinar.
Quanto aos que nos
perseguirem, zombarem e escarnecerem de nossa doutrina, perdoemo-los de
todo o coração, lembrados de que se assim trataram o Senhor, não saberiam
tratar melhor os seus servidores.
26 Pois não os temais; porque nada há encoberto que se não venha a
descobrir; nem oculto que se não venha a saber.
27 O que eu vos digo às escuras, dizei-o às claras; e o que se vos diz ao
ouvido, publicai-o dos telhados.
Os discípulos não devem temer aqueles que não lhes aceitam as lições. A
lei da desencarnação os levará para o mundo espiritual e lhes provará serem
verdadeiros os ensinamentos, que repudiaram, quando encarnados. É o que
sucede atualmente com o Espiritismo: ensina a lei da reencarnação, a imortalidade
da alma, prega que não existem tormentos eternos, demonstra o
progresso ininterrupto do espírito, estabeleceu a comunicação entre os
encarnados e os desencarnados; por fim, explica de modo mais racional os
preceitos de Jesus.
Apesar de encerrar tanta beleza e simplicidade, ainda
encontra perseguições, descrentes e detratores. Não os devemos temer. A
desencarnação se encarregará de abrir-lhes os olhos para as verdades
eternas. Por isso, publiquemos sempre em voz bem alta e por toda a parte, as
lições que recebemos por meio do Espiritismo.
28 E não temais aos que matam o corpo e não podem matar a alma; temei
antes porém ao que pode lançar no inferno tanto a alma como o corpo.
Inferno é o símbolo do sofrimento em que incorremos todas as vezes em
que incidimos em faltas.
Não há castigos eternos e não há inferno onde os
espíritos culpados sofram as consequências de suas más ações, por toda a
eternidade. Conquanto o sofrimento seja efêmero, é causado ao nosso corpo
por todo ato, por mais insignificante que seja, que praticarmos em desacordo
com as leis divinas.
E é frequente um espírito sofrer, durante sucessivas
reencarnações em corpos carnais, as más conseqüências dos péssimos atos
do passado.
A reencarnação é um processo regenerador e aperfeiçoador ao mesmo
tempo; enquanto de um lado faz com que corrijamos os erros do passado, de
outro lado promove nosso aprimoramento espiritual.
Como somos espíritos
imortais submetidos a um constante progresso, é através das reencarnações,
isto é, das vidas sucessivas que vivemos na terra, e algumas delas bastante
dolorosas, é através delas que sairemos da materialidade primitiva e
alcançaremos a espiritualidade superior.
Tal sucede com a jóia que antes de
ostentar todo seu fulgor, tem de suportar inúmeros processos de burilamento
até perder toda a ganga que a enfeiava e lhe ocultava o magnífico brilho.
O que devemos temer não são as perseguições que apenas atingem o
nosso corpo.
Devemos temer o que atinge a alma.
O corpo é transitório, a alma é imortal.
O que atinge a alma e pode lançá-la
no inferno, isto é, em muitos séculos de sofrimentos expiatórios repercutindo
nas vidas sucessivas, é a hipocrisia, o orgulho, o ódio, os crimes, os vícios, em
resumo, o mal sob qualquer forma de que se revista.
O EVANGELHO DOS HUMILDES ELISEU RIGONATTI
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