Olá,
Nenhuma das ovelhas que o Pai me confiou se perderá.
As gerações atuais percebem que os grandes problemas da fraternidade humana continuam praticamente insolúveis, apesar do esforço e do trabalho dos homens de boa vontade.
O homem de hoje quer ver para observar.
Observar — para deduzir.
Deduzir — para conhecer.
Conhecer — para aceitar.
Aceitar — para sentir.
Sentir, afinal — para ser feliz...
A sua análise, a sua observação e o seu conhecimento resultaram, inevitavelmente, na falência de tudo quanto o critério científico recusou.
No sepultamento, pelo próprio homem, que permanecera séculos sem conta embalado no sonho e na fantasia, de tudo quanto a lógica e o bom-senso repeliram.
No desapreço por tudo que lhe não traga uma esperança definida, um sossego concreto, uma paz indestrutível.
A falência, o sepultamento e o desapreço por essas religiões e filosofias alicerçadas em fórmulas perecíveis, que atestam a mutação e fragilidade dos valores simplesmente humanos, vieram, apenas, impregnar no espírito das gerações hodiernas a suspeita de que tudo estaria irremediavelmente perdido.
A Humanidade, por conseguinte, tem o direito de pedir alguma coisa em favor de sua felicidade.
De exigir aquilo que lhe tem sido negado ou proporcionado de modo incompleto, restrito, dúbio: o Bendito Refúgio da Paz Interior! O suave Ancoradouro da Fé!
A Humanidade precisa de um novo roteiro, onde possam as criaturas de Deus palmilhar, indissoluvelmente unidas, num amplexo de confiança e ternura, os caminhos do aperfeiçoamento.
O Espiritismo, como revivescência do Cristianismo, veio dizer à Humanidade que Nosso Senhor Jesus-Cristo, ante o futuro, ora e trabalha.
O Mestre está no leme! Quando mais procelosas forem as ondas, quando mais intenso for o desequilíbrio — um clangorar sublime de trombetas convocará o Grande Exército da Luz para o triunfal, definitivo combate contra as trevas.
Cristo é a Grande Esperança!
No auge da confusão, os pegureiros do Bem levantarão a Candeia que iluminará, por todo o sempre, as estradas humanas. O invencível estandarte cristão, grandioso e divino, reconduzirá ao aprisco da consolação as ovelhinhas que o Pai Celeste confiou ao coração amorável do Sublime Nazareno
— o Doce Filho de José e Maria. O Mestre da túnica inconsútil. O Anjo das singelas alpercatas.
Os trabalhadores da última hora empunharão o facho da Boa Nova, a fim de espalharem na Terra, fertilizada pelo suor de amargas experiências, a semente do trabalho redentor.
Sem deturpações, sem formalismos — porque formalismos e deturpações desmoronaram as doutrinas que a vaidade humana alimentara.
Amparada a Boa Nova da Imortalidade no adubo da fé e da simplicidade, para que o orgulho e a prepotência não a sufoquem, a vicejante planta, que a Palestina viu nascer, converter-se-á na frondosa árvore do Amanhã Luminoso.
Jesus-Cristo é a Grande Esperança. A sua promessa mantém inquebrantável o ânimo dos que despertaram ante o sol radioso da Verdade:
— “Nenhuma das ovelhas que o Pai me confiou se perderá.”
Acima — muito acima da incompreensão e do exclusivismo dos homens — reinará sempre, imutável e soberana, sábia e equânime, a Justiça do Criador.
E, no Tabor das mais sublimes aspirações humanas, drapejará, impávida e luminosa, a Bandeira do Cristianismo Vitorioso no Coração da Humanidade — A Grande Esperança.
Martins Peralva Estudando o Evangelho
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