quinta-feira, 17 de julho de 2014

Evangelho - Amenidade

Olá,

 “Bem-aventurados os mansos porque eles herdarão a Terra.” - JESUS - MATEUS, 5: 5.

 “A benevolência para com as seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se.” O E.S.E. Cap. 9: Item 6.

Surgem, sim, as ocasiões em que todas as forças da alma se fazem tensas, semelhando cargas de explosivos, prestes a serem detonadas pelo gatilho da boca...

Momentos de reação, diante do mal, em que a fagulha da mágoa, assoma do intimo, aviventada pelo sopro do desespero. Entretanto, mesmo que a indignação se te afigure justificada, reflete para falar.
A palavra, não foi criada, para converter-se em raio da morte.
 Imagina-te no lugar do interlocutor. Se houve deficiência no concurso de outrem, recorda os acontecimentos em que o erro impensado te marcou a presença; se algum companheiro falhou, involuntariamente, na obrigação, pensa nas horas difíceis, em que não pudeste guardar felicidade ao dever.
Em qualquer obstáculo, pondera que a cólera é bomba de rastilho curto, comprometendo a estabilidade e a elevação da vida onde estoura.
 Indiscutivelmente, o verbo foi estabelecido para que nos utilizemos dele.
O silêncio é o guardião, da serenidade, todavia, nem sempre consegue tomar-lhe as funções. Isso, porém, não nos induz a transfigurar a cabeça num vulcão em movimento, arremessando lavas de azedume e inquietação. Conquanto se nos imponha dias de franqueza e esclarecimento, é possível equacionar, harmoniosamente, os mais intrincados problemas sem adicionar o fogo da violência
 as parcelas da lógica.
Domine-mo-nos para que possamos controlar circunstâncias, chefiemos as nossas emoções,
alinhando-as na estrada do equilíbrio e do discernimento, de modo a que nossa frase não resvale
 na intemperança.
Guardar o silêncio, quando preciso, mas falar sempre que necessário, a desfazer enganos e a limpar raciocínios, entendendo, porem, que Jesus não nos confiou a verdade para transformá-la numa pedra sobre o crânio alheio e sim num clarão que oriente aos outros e alumie a nós.

 Emmanuel/Francisco C. Xavier Livro da Esperança. Deixe seu comentário.

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