Olá.
“Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos Ídolos.”
(ATOS, 15: 29)
Os ambientes religiosos não perceberam ainda toda a extensão do conceito
de idolatria.
Quando nos referimos a ídolos, tudo parece indicar exclusivamente as
imagens materializadas nos altares de pedra. Essa é, porém, a face mais singela do
problema.
Necessitam os homens exterminar, antes de tudo, outros ídolos mais
perigosos, que lhes perturbam a visão e o sentimento.
Demora-se
a alma, muitas vezes, em adoração mentirosa.
Refere-se
o versículo às “coisas sacrificadas aos ídolos”, e o homem está
rodeado de coisas da vida.
Movimentando-as,
a criatura enriquece o patrimônio evolutivo.
É
necessário, no entanto, diferenciar as que se encontram consagradas a Deus das
sacrificadas aos ídolos.
A ambição de alcançar os valores espirituais, de acordo com Jesus, chama-se
virtude; o propósito de atingir vantagens transitórias no campo carnal, no plano da
inquietação injusta, chama-se
insensatez.
Os “primeiros lugares”, que o Mestre nos recomendou evitemos,
representam Ídolos igualmente.
Não consagrar, portanto, as coisas da vida e da alma
ao culto do imediatismo terrestre, é escapar de grosseira posição adorativa.
Quando te encontres, pois, preocupado com os insucessos e desgostos, no
círculo individual, não olvides que o Cristo, aceitando a cruz, ensinou-nos
o recurso
de eliminar a idolatria mantida em nosso caminho por nós mesmos.
Emmannuel/Fracisco C. Xavier "Caminnho, Verdade e Vida "
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