Olá,
“Recebestes o Espírito Santo quando crestes?” – (Atos,
19:2.)
O católico recolhe o sacramento do batismo e ganha um selo
para identificação pessoal na estatística da Igreja a que pertence.
O reformista das letras evangélicas entra no mesmo cerimonial
e conquista um número no cadastro religioso do templo a
que se filia.
O espiritista incorpora-se a essa ou àquela entidade consagrada
à nossa Doutrina Consoladora e participa verbalmente do
trabalho renovador.
Todos esses aprendizes da escola cristã se reconfortam e se
rejubilam.
Uns partilham o contentamento da mesa eucarística que lhes
aviva a esperança no Céu; outros cantam, em conjunto, exaltando
a Divina Bondade, aliciando largo material de estímulo na
jornada santificante; outros, ainda, se reúnem, ao redor da prece
ardente, e recebem mensagens luminosas e reveladoras de emissários
celestiais, que lhes consolidam a convicção na imortalidade,
além...
Todas essas posições, contudo, são de proveito, consolação e
vantagem.
É imperioso reconhecer, porém, que se a semente é auxiliada
pela adubação, pela água e pelo sol, é obrigada a trabalhar,
dentro de si mesma, a fim de produzir.
Medita, pois, na sublimidade da indagação apostólica: “Recebeste
o Espírito Santo quando creste?”
Vale-te da revelação com que a fé te beneficia e santifica o
teu caminho, espalhando o bem.
Tua vida pode converter-se num manancial de bênçãos para
os outros e para tua alma, se te aplicares, em verdade, ao Mestre
do Amor.
Lembra-te de que não és tu quem espera pela Divina
Luz.
É a Divina Luz, força do Céu ao teu lado, que permanece
esperando por ti.
Emmanuel/Francisco C. Xavier " Fonte Viva
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