Como classificar o aluno que estuda indefinidamente sem jamais aprender, ou o homem que desaprova sem experimentar?
Recordemos que tudo na vida é causa e efeito, ação e retribuição.
Quem descobre algo de importante para o bem, realmente, não foge a demonstrações.
Quem planta com segurança colhe o seu tempo.
Quem examina com atenção adquire conhecimento.
Quem analisa, com imparcialidade, alcança a luz da justiça.
Quem estima indicações valiosas, procura segui-las.
Quem ama auxilia sempre, agindo em favor da pessoa amada.
No círculo das idéias superiores, a lei não difere.
Se buscamos o “mais alto”, não desdenhemos subir.
Se pretendemos a sublimação, não nos cabe olvidar a disciplina.
Se desejamos o equilíbrio ou a reestruturação, é necessário fugir à desarmonia.
Se tentamos o convívio com as claridades da montanha, não podemos mergulhar o coração nas sombras do vale.
Se aspiramos à ressurreição, não menosprezaremos o ato de renovar.
Se sonhamos com a Esfera Maior, na largueza de projeto e ideais, é imprescindível voar do campo restrito do “eu” ao fulgor da vida universal.
As comparações simples lembra-nos as obrigações complexas, ante as leis que nos regem.
Sejamos dedicados ouvintes, procurando a posição dos bons executores das lições recolhidas, e cedo alcançaremos o prêmio do amor e da sabedoria que representam as duas faces da alegria eterna.
“Instrumentos do Tempo”, de Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
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