domingo, 20 de outubro de 2013

1859, p. 180

Olá,

“Direi primeiro que, segundo o seu conselho – o conselho de seus Guias – Eu não aceito jamais nada sem exame e sem controle; não adoto uma idéia a não ser que ela me pareça racional, lógica, se está de acordo com os fatos e as observações, se nada de sério a vem contradizer.
 Mas meu julgamento não poderia ser um critério infalível; o consentimento que tenho encontrado junto de uma multidão de gente mais esclarecida do que eu é para mim uma primeira garantia; encontro uma outra, não menos


preponderante, no caráter das comunicações que me têm sido feitas desde que me ocupo com o Espiritismo; jamais, posso dizê-lo, escapou uma única dessas palavras, um só desses sinais pelos quais se traem os Espíritos inferiores, mesmo os mais astuciosos;
 jamais dominação;
jamais conselhos equivocados ou contrários à caridade e à benevolência,
 jamais prescrições ridículas; longe disso, não encontrei neles senão pensamentos grandes, nobres, sublimes, isentos de pequenez e mesquinharia; em uma palavra, suas relações comigo, nas menores, como nas maiores coisas, têm sido sempre tais que, se tivesse sido um homem que me houvesse falado, eu o teria pelo melhor, o mais sábio, o mais prudente, o mais moral e o mais iluminado.
Eis, senhores, os motivos de minha confiança, corroborada pela identidade de ensinamento dado a uma multidão de outras pessoas, antes e depois da publicação de minhas obras...”

 ALLAN KARDEC

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