Olá,
Em todas as lutas e dificuldades da senda, suporta sem queixa o
sofrimento menos para que o sofrimento maior não te flagele amanhã.
O fogão sem lume pode ser agora látego da carência, induzindo-te ao serviço
nobre, mas, explorar a fome dos semelhantes pelo monopólio do pão, será depois o teu
grande infortúnio.
A chaga aberta pela calúnia com que te atassalham o nome, em muitas
circunstâncias, é a ferida remissora ou o aviso salutar, entretanto, cultivar a maledicência
e enlamear o caminho alheio é, sem dúvida, a infelicidade real.
Padecer a ingratidão dos antes mais caros com a desculpa espontânea, quase
sempre, é abrir campo à maus bela devoção afetiva, contudo, desertar do carinho que
devemos aos corações que nos amam é aprisionar o próprio espírito nos cárceres do
remorso.
Sentir que o gládio da expiação e da angústia nos impõe a morte ao santuário
doméstico, crestando existência que constituem o nosso refúgio e consolo, é redimir com
lágrimas as dívidas que trazemos, habilitando-nos para a liberdade superior, todavia,
perseguir aqueles que nos cercam, aniquilando-lhes a vida com frieza e crueldade é
descer aos tormentos do crime.
Não te assustem o obstáculo e o pranto, a alfinetada e a úlcera que, por algum
tempo, te afligem ao coração.
São eles o ensinamento e o reajuste, o remédio e a bênção que nos aprimoram
o ser na direção da Divina Luz, mas livra-te de fazê-los ou provocá-los porque, no solo da
vida, a consciência de cada um, conforme semeia, naturalmente ceifará.
EMMANUEL/FRANCISCO C. XAVIER ASSIM VENCERÁS
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