8 - O que fazem frequentemente, hoje, os pensadores que ontem intoxicaram a mente popular?
- Pensadores que antigamente corrompiam a mente popular com as depravações de espírito já em via de autoburilamento, formam agora os professores laboriosos, aprendendo a ministrar disciplinas, à custa do próprio exemplo.
9 - E os antigos conquistadores militares que praticaram excessos?
- Tiranos que não vacilaram em forjar a miséria física e moral dos semelhantes, na exaltação dos princípios subalternos em que se envileciam, voltam, depois das medidas iniciais da própria corrigenda, na condição de administradores capacitados à distribuição de valores e tarefas edificantes.
10 - E os dominadores políticos que dilapidaram a confiança do povo?
- Políticos que dilapidaram a confiança do povo, quando já situados nas linhas do reajuste, retornam, no comércio ou na agricultura, com valiosa oportunidade de transpirar no auxílio àquelas mesmas comunidades que deprimiram.
11 - E os guerreiros e soldados?
- Guerreiros e soldados que se valiam das armas para assegurarem imunidade aos instintos destruidores quando internados na regeneração começante, transfiguram-se em mecânicos e operários modeladores, dignificando o metal e a madeira que eles próprios perverteram em outras épocas.
12 - E os carrascos rurais?
- Verdugos rurais, agiotas desnaturados, defraudadores da economia pública e mordomos do solo, convertidos em agentes do futuro, modificados ao toque do bem, volvem na posição de servidores limitados da gleba, quando de sol a sol, no pagamento das dívidas, a que se empenharam, imprevidentes.
13 - E as mulheres que se ocuparam da maledicência e da intriga?
- Mulheres distintas que se ocuparam da maledicência e da intriga, prejudicando a liberdade e progresso, após reconhecerem os próprios erros, tornaram, em regime de transitório cativeiro, ao recinto doméstico, aprisionadas em singelas obrigações, junto às caçarolas e tanques de lavar.
14 - O que significa, enfim, para nós, o trabalho que a Terra nos dá?
- Refletimos na situação em que o presente nos coloca e encontraremos dentro dela os sinais do passado e usando-a, não apenas em nosso favor, mas em favor de todos aqueles que se aproximarem de nós, reconheceremos, no trabalho que a vida nos oferece, iluminada porta libertadora para o grande futuro.
LEIS DE AMOR EMMANUEL/FRANCISCO C. XAVIER
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