sexta-feira, 22 de novembro de 2013

COTIDIANO - DIVORCIO

Olá,

 1 - Compreendendo que muitos casamentos resultam em uniões infelizes e, às vezes, até mesmas profundamente antipáticas, induzindo os cônjuges ao divórcio, como interpretar a fase de atração recíproca, repleta de alegria e esperança, que caracterizou o namoro e o noivado?
 - Qualquer pessoa que aspire um título elevado passa pela fase de encantamento. Esfalfa-se o professor pela ascensão à cátedra.

 Conseguido o certificado de competência, é imperioso entregar-se ao estudo incessante para atender às exigências do magistério.
- Esforça-se o acadêmico pela conquista do diploma que lhe autoriza o exercício da profissão liberal. Laureado pela distinção, sente-se compelido a trabalho infatigável, de modo a sustentar-se na responsabilidade em que anela viver.
- Assim, também, o matrimônio.

 2 - Como interpretar as contrariedades e desgostos domésticos?

- O homem e a mulher aguardam o casamento, embalados na melodia do sonho, entretanto, atingida a convivência no lar, surgem as obrigações, decorrentes do pretérito, através do programa de serviço traçado para cada um de nós pela reencarnação, que nos compele a retomar, na intimidade, todos os nossos erros e desacertos.
- Fácil, dessa forma, reconhecer que todas as dificuldades domésticas são empeços, trazidos por nós próprios, das existências passadas.

 3 - De modo geral, quem é, nas leis do destino, o marido faltoso?
 - Marido faltoso é aquele mesmo homem que, um dia, inclinamos à crueldade e à mentira.

4 - E a esposa desequilibrada?
 - Esposa desequilibrada é aquela mulher que, certa feita, relegamos à necessidade e à viciação.

 5 - Que são os filhos-problemas?
- Filhos-problemas são aqueles mesmos espíritos que prejudicamos, desfigurando-lhes o caráter e envenenando-lhes os sentimentos

 6 - Qual a função essencial do lar e da família?
- No caminho familiar, purificam-se impulsos e renovam-se decisões. Nele encontramos os estímulos ao trabalho e as tentações que nos comprovam as qualidades adquiridas, as alegrias que nos alentam e as dores que nos corrigem.

7 - Como é encarado o divórcio nos planos superiores do Espírito?
 - O divórcio, conquanto às vezes necessário, não é caminho salvador quando lutas se agravem. Ninguém colhe flores do plantio de pedras.
- Só o tempo consegue dissipar as sombras que amontoamos com o tempo. Só o perdão incondicional apaga as ofensas; apenas o bem extingue o mal.

8 - Existem casos francamente insolúveis nos casamentos desventurados; não será o divórcio o mal menor para evitar maiores males?
- Muitos dizem que o divórcio é válvula de escape para evitar o crime e não ousamos contestar.
 Casos surgem nos quais ele funciona, por medida lamentável, afastando males maiores, qual amputação que evita a morte, mas será sempre quitação adiada, à maneira de reforma do débito contraído.

 9 - Por mais rápidas se façam as lutas, no casamento, é melhor permanecer dentro dele?
- Pagar é libertar-se, aprender é assimilar a lição.

10 - Quais são as piores consequências das ligações carnais desditosas, além daquelas que se apresentam nos sofrimentos das frustrações ou lesões emotivas?
- É forçoso observar que da afeição sexual descontrolada surgem muitas calamidades para a vida do Espírito, dentre as quais destacaremos, a par da fascinação ou do ódio, nos problemas da obsessão, o suicídio e o aborto, como sendo as mais lastimáveis.

LEIS DE AMOR    EMMANUEL/FRANCISCO C. XAVIER

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