domingo, 21 de fevereiro de 2016

Adolescência - Aborto e Justiça Divina III

Olá,

A maternidade e o amor de Deus

  Deus nos deixa com o livre-arbítrio para decidirmos se cometeremos ou não o hediondo crime do aborto, uma vez que
somos responsáveis pelos nossos próprios atos. Mas Deus não dá a ninguém o direito de eliminar a vida de um ser que está em formação no organismo materno, pois este direito somente Ele o possui. Quem está patrocinando o renascimento de qualquer criança, antes de tudo, é DEUS.
 A maior luz e a maior força de Amor na maternidade é a de DEUS.
 A organização física e os elementos genésicos femininos e masculinos são criação de DEUS e todo o processo e formação da criança no ventre materno está sob a diretriz de Suas Leis.
A participação da mulher na maternidade não é absoluta, mas parcial, pois a maior pertence a DEUS. Nossos filhos, antes de tudo, são filhos de DEUS, como esclarece o Espírito Emmanuel:
“A mãe terrestre deve compreender, antes de tudo, que seus filhos, primeiramente, são filhos de Deus.”
“O Consolador” — Emmanuel / F. C. Xavier PERG.189

 Vibrações de angústia do Espírito reencarnante.

 Processo obsessivo da mãe criminosa
Observamos que, no processo expiatório do aborto cruel, as consequências mais infelizes permanecerão sempre com a mulher, quando sua prática nasce de sua única decisão.
 O remorso virá, mais cedo ou mais tarde, cobrando o reajuste. E também as reações psíquicas negativas do Espírito que deveria ser o futuro filho são resultantes quase que naturais, após o extermínio intra-uterino.
André Luiz assim descreve o estado íntimo do Espírito frustrado em sua reencarnação:
 “Isso ocorre não somente porque o remorso se lhe entranhe no ser, à feição de víbora magnética, mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e de desespero e, por vezes, de revolta e vingança dos Espíritos que a lei lhes reservara para filhos do próprio sangue, na obra de restauração do destino.”
“Evolução em Dois Mundos” – André Luiz / F. C. Xavier / Waldo Vieira – CAP. 14-2P

Retira-se violentamente o organismo fetal do ventre materno, eliminando a vida física, mas não se consegue destruir o Espírito reencarnante, o qual, muitas vezes, permanece profundamente arraigado à tessitura perispirítíca da frustrada mãe, provocando os desequilíbrios mentais e disfunções orgânicas as mais diversas.
Não podendo extinguir-se a simbiose psíquica com a mesma brevidade com que se elimina a vida em gestação no ventre materno, sua natureza de permuta magnética muda-se totalmente, porque o Espírito reencarnante transforma-se no seu mundo íntimo, que antes era de alegria e esperança, para as emoções traumatizadas de desapontamento, ódio e vingança, por não concordar com a destruição de seu organismo em formação.
Geralmente são Espíritos sofredores com grandes problemas a enfrentar e resolver, a quem as mães insensíveis, em geral, devem muito em virtude dos compromissos afetivos espezinhados em vidas passadas, e que agora a bênção da reencarnação chama para o reajuste do destino.
 É preferível deixá-los reencarnar e ser para nós filhos-problemas, trazendo lutas incessantes para o lar, pois os sofrimentos serão muito menores do que se estivessem no mundo espiritual, cultivando perseguição implacável, pelos fios da obsessão atormentadora.
 Emmanuel em o livro “Vida e Sexo” nos esclarece:
“Se, porém, quando instalados na Terra, anestesiamos a consciência, expulsando-os de nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio conforto, não lhes podemos prever as reações negativas e, então, muitos dos associados de nossos erros de outras épocas, ontem convertidos, no Plano Espiritual, em amigos potenciais, à custa das nossas promessas de compreensão e de auxílio, fazem-se hoje — e isso ocorre bastas vezes, em todas as comunidades da Terra — inimigos recalcados que se nos entranham a vida Intima com tal expressão de desencanto e azedume que, a rigor, nos infundem mais sofrimentos e aflição que se estivessem conosco em plena experiência física, na condição de filhos-problemas, impondo-nos trabalho e inquietação.”
 “Vida e Sexo” — Emmanuel / F. C. Xavier — LIÇÃO.17

 O desequilíbrio do centro genésico e as enfermidades dolorosas

As consequências desagradáveis do aborto delituoso podem ser imediatas e a longo prazo, principalmente para a mulher, seja no seu corpo físico, na atual existência, seja na vida espiritual após a morte, e também na próxima encarnação. Já analisamos o problema da obsessão por parte do Espírito reencarnante que não pode ser um filho na Terra.
 Vejamos agora as enfermidades na organização física da mulher, tendo como causa a prática do aborto. Esses desequilíbrios, que têm começo nesta existência, seguirão por muito tempo na organização psicossomática da mulher que engendrou o aborto cruel.
Os desajustamentos do centro genésico no perispírito da mulher irão refletir-se em enfermidades graves do corpo físico, ao longo da existência terrena:
 “Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio confesso. A mulher que o promove ou que venha a cometer semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos estes com os quais muita vez, desencarna, demandando o além para responder, perante a Justiça Divina, pelo crime praticado.
É, então, que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominável, através do remorso, reterá por tempo longo a degenerescência das forças genitais.”
“Ação e Reação” — André Luiz / F.C. Xavier — CAP. 15

Walter Barcelos                                         " Sexo e Evolução "

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