Olá,
A maternidade e o amor de Deus
Deus nos deixa com o livre-arbítrio para decidirmos se cometeremos ou
não o hediondo crime do aborto, uma vez que
somos responsáveis pelos
nossos próprios atos. Mas Deus não dá a ninguém o direito de eliminar a vida de um ser que está em formação no organismo materno, pois este direito
somente Ele o possui. Quem está patrocinando o renascimento de qualquer
criança, antes de tudo, é DEUS.
A maior luz e a maior força de Amor na maternidade é a de DEUS.
A organização física e os elementos genésicos femininos e masculinos são
criação de DEUS e todo o processo e formação da criança no ventre materno
está sob a diretriz de Suas Leis.
A participação da mulher na maternidade não
é absoluta, mas parcial, pois a maior pertence a DEUS. Nossos filhos, antes de
tudo, são filhos de DEUS, como esclarece o Espírito Emmanuel:
“A mãe terrestre deve compreender, antes de tudo, que seus
filhos, primeiramente, são filhos de Deus.”
“O Consolador” — Emmanuel / F. C. Xavier PERG.189
Vibrações de angústia do Espírito reencarnante.
Processo
obsessivo da mãe criminosa
Observamos que, no processo expiatório do aborto cruel, as
consequências mais infelizes permanecerão sempre com a mulher, quando sua
prática nasce de sua única decisão.
O remorso virá, mais cedo ou mais tarde,
cobrando o reajuste. E também as reações psíquicas negativas do Espírito que
deveria ser o futuro filho são resultantes quase que naturais, após o extermínio
intra-uterino.
André Luiz assim descreve o estado íntimo do Espírito frustrado
em sua reencarnação:
“Isso ocorre não somente porque o remorso se lhe entranhe no
ser, à feição de víbora magnética, mas também porque assimilam,
inevitavelmente, as vibrações de angústia e de desespero e, por
vezes, de revolta e vingança dos Espíritos que a lei lhes reservara
para filhos do próprio sangue, na obra de restauração do destino.”
“Evolução em Dois Mundos” – André Luiz / F. C. Xavier / Waldo Vieira – CAP. 14-2P
Retira-se violentamente o organismo fetal do ventre materno, eliminando a
vida física, mas não se consegue destruir o Espírito reencarnante, o qual,
muitas vezes, permanece profundamente arraigado à tessitura perispirítíca da
frustrada mãe, provocando os desequilíbrios mentais e disfunções orgânicas as
mais diversas.
Não podendo extinguir-se a simbiose psíquica com a mesma brevidade
com que se elimina a vida em gestação no ventre materno, sua natureza de
permuta magnética muda-se totalmente, porque o Espírito reencarnante
transforma-se no seu mundo íntimo, que antes era de alegria e esperança,
para as emoções traumatizadas de desapontamento, ódio e vingança, por não
concordar com a destruição de seu organismo em formação.
Geralmente são
Espíritos sofredores com grandes problemas a enfrentar e resolver, a quem as
mães insensíveis, em geral, devem muito em virtude dos compromissos
afetivos espezinhados em vidas passadas, e que agora a bênção da
reencarnação chama para o reajuste do destino.
É preferível deixá-los reencarnar e ser para nós filhos-problemas, trazendo
lutas incessantes para o lar, pois os sofrimentos serão muito menores do que
se estivessem no mundo espiritual, cultivando perseguição implacável, pelos
fios da obsessão atormentadora.
Emmanuel em o livro “Vida e Sexo” nos
esclarece:
“Se, porém, quando instalados na Terra, anestesiamos a
consciência, expulsando-os de nossa companhia, a pretexto de
resguardar o próprio conforto, não lhes podemos prever as reações
negativas e, então, muitos dos associados de nossos erros de outras
épocas, ontem convertidos, no Plano Espiritual, em amigos potenciais,
à custa das nossas promessas de compreensão e de auxílio, fazem-se
hoje — e isso ocorre bastas vezes, em todas as comunidades da
Terra — inimigos recalcados que se nos entranham a vida Intima com
tal expressão de desencanto e azedume que, a rigor, nos infundem
mais sofrimentos e aflição que se estivessem conosco em plena
experiência física, na condição de filhos-problemas, impondo-nos
trabalho e inquietação.”
“Vida e Sexo” — Emmanuel / F. C. Xavier — LIÇÃO.17
O desequilíbrio do centro genésico e as enfermidades dolorosas
As consequências desagradáveis do aborto delituoso podem ser imediatas
e a longo prazo, principalmente para a mulher, seja no seu corpo físico, na
atual existência, seja na vida espiritual após a morte, e também na próxima
encarnação. Já analisamos o problema da obsessão por parte do Espírito
reencarnante que não pode ser um filho na Terra.
Vejamos agora as
enfermidades na organização física da mulher, tendo como causa a prática do
aborto. Esses desequilíbrios, que têm começo nesta existência, seguirão por
muito tempo na organização psicossomática da mulher que engendrou o aborto
cruel.
Os desajustamentos do centro genésico no perispírito da mulher irão
refletir-se em enfermidades graves do corpo físico, ao longo da existência
terrena:
“Arrancar uma criança ao materno seio é infanticídio confesso. A
mulher que o promove ou que venha a cometer semelhante delito
é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes
no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas
enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia,
o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos estes com os quais
muita vez, desencarna, demandando o além para responder, perante
a Justiça Divina, pelo crime praticado.
É, então, que se reconhece
rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação
mental do ato abominável, através do remorso, reterá por tempo
longo a degenerescência das forças genitais.”
“Ação e Reação” — André Luiz / F.C. Xavier — CAP. 15
Walter Barcelos " Sexo e Evolução "
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