terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Vigilância - SAMARITANOS E NÓS

Olá,

 Quem de nós não terá caído, alguma vez, em abandono ou penúria, aflição, amargura, engano ou perturbação?
À face disso, para nós o samaritano da bondade – a criatura que nos reergue ou reanima - será sempre aquela pessoa: que nos acolhe nos dias de tristeza com a mesma generosidade com que nos abraça nos instantes de alegria;
que nos estima, assim tais quais somos, sem reclamar-nos espetáculos de grandeza, de um dia para o outro;
que nos levanta do chão das próprias quedas para o regaço da esperança, sem cogitar de nossas fraquezas;

que nos alça do precipício da desilusão ao clima do otimismo, sem reprovar-nos a imprevidência;
que nos ouve as queixas reiteradas, rearticulando sem aspereza o verbo da paciência e da compreensão;
que nos estende essa ou aquela porção dos recursos que disponha, em favor da solução de nossos problemas, sem pedir o relatório de nossas necessidades e compromissos;
que nos oferece esclarecimento, sem ferir-nos o brio;
que nos ilumina a fé, sem destruir-nos a confiança;
que se transforma em harmonia e concurso fraterno, seja em nossa casa, ou no grupo de serviço em que trabalhamos;
que se nos converte no cotidiano em apoio e cooperação, sem exigir-nos tributos de reconhecimento; que, por fim, se transubstancia, em nosso benefício, em luz e consolação, amparo e benção. Detenhamo-nos a pensar nisso e lembrando, reconhecidamente, quantos se nos fazem samaritanos do auxílio e da bondade, nas estradas da existência, recordemos a lição de Jesus e, diante dos outros, sejam eles quem sejam, façamos nós o mesmo.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                                         " Aulas da Vida "

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