Olá,
Assunto controvertido na opinião de quantos se recusam ao discernimento mais amplo:
pode e deve o espírita escalar os postos de orientação da vida social?
Ser-lhe-á justo situar-se na atividade administrativa, gerir negócios públicos, zelar os
patrimônios da coletividade, governar capitais, dirigir o trabalho?
Por que não se o espírita é intimado a assumir responsabilidades nos
empreendimentos do bem?
Como negar-lhe a obrigação de auxiliar onde esteja?
Cabe-nos considerar tão-somente que o espírita é aquele discípulo esclarecido e leal
dos princípios cristãos indicado ao serviço de todos e quem se refere a serviço não se
reporta à contenda.
Obviamente não lhe calha o modo suspeitoso dos que se prevalecem da inteligência
para compartilharem da maratona ao poder, nem lhe assenta a paixão do destaque.
Nele se expressam as qualidades do servidor que não disputa e nem rejeita o dever
que se lhe confere.
Se não tramou circunstâncias para erigir pedestais à própria evidência e se não
reclamou para si posições que pertencem a outros, lógico que a vida lhe traça
incumbências de nível superior em matéria de condução e influência que é preciso
cumprir e satisfazer.
Como, porém, saber quando se encontra ele na situação dos que se vêem
designados para esse ou aquele encargo na direção dos interesses da comunidade em
que vive?
Muito simplesmente, o espírita aferirá as próprias resoluções consigo mesmo, indagando
da consciência que atitude assume ante a Doutrina que abraça, porquanto há palpável
diferença entre usar o Espiritismo em favor de si, e permitir que o Espiritismo use a
nossa individualidade e os recursos de que dispomos em favor dos outros.
André Luiz/Waldo Vieira " Sol nas almas "
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