Olá,
“A moderação dos espíritas é o que assombra e
contraria mais seus adversários; tentarão tudo para os fazer dela
sair, mesmo a provocação; mas saberão frustrar essas manobras
por sua prudência, como já fizeram em mais de uma ocasião, e
não caíram nas ciladas que se lhes prepararam; verão, aliás, os
instigadores se prenderem em seus próprios laços, porque é
impossível que cedo ou tarde não revelem seus propósitos. Este é
um momento mais difícil de passar do que aquele da guerra
aberta, onde se vê o inimigo face a face: mas por mais rude seja
prova, maior será o triunfo.
De resto, essa campanha teve um imenso resultado, o de provar
a impotência das armas dirigidas contra o Espiritismo; os
homens mais capazes do partido oposto entraram em liça; todos
os recursos de argumentação têm sido desdobrados e, nada tendo
sofrido o Espiritismo, cada um saiu convicto de que não se
poderia lhe opor nenhuma razão peremptória, e a maior prova da
penúria de boas razões é que se recorreu ao triste e ignóbil
recurso da calúnia; mas aparentando uma boa vontade, pretendeu-
se que o Espiritismo dissesse o contrário daquilo que ele diz:
a Doutrina está lá, escrita em termos tão claros que desafiam
toda falsa interpretação, é assim que a odiosidade da calúnia
recai sobre aqueles que a empregam e os convence da sua
impotência.”
Allan Kardec
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