Olá,
Meu Amigo.
Em favor do êxito que desejamos, não esperemos pelo
concurso do vizinho; colaboremos com ele e a vitória aparecerá.
No círculo de nossa paz a questão não é a de perdoarmos com
palavras, como se devêssemos desfrutar o trono da superioridade, à
frente dos outros; examinemos as nossas atitudes e aguardemos as
desculpas alheias para as nossas próprias faltas e a harmonia
brilhará entre nós.
Em problemas de fraternidade, ou em realizações quaisquer,
alusivas ajustamento não procede das nossas exigências de
compreensão; penetremos as dificuldades do próximo, auxiliando-o
para o bem, e o equilíbrio surgirá, espontâneo, em nosso benefício.
Na expectativa de amparo, não contemos com o apoio exterior;
amparemos os demais com os recursos à nossa disposição e o
auxílio geral vira ao nosso encontro.
Em enigmas de trabalho e edificação, fujamos à fixação de
braços que não nos pertencem; usemos os nossos, semeando a
alegria e o bem estar de quantos nos cercam, e o serviço feito
representará uma bênção para todos.
Em realizações quaisquer, alusivas aos nossos ideais
superiores, abstenha-mo-nos da posição do servo ocioso, que se
sente habilitado a inumeráveis pretextos de escapar à execução dos
compromissos assumidos.
Sejamos a alma de nossa própria tarefa, a luz de nossas
aspirações elevadas, a essência de nossos deveres e entenderemos
com o Cristo a venturosa obrigação da solidariedade, hoje e
sempre, decifrando o nobre desafio do sacrifício, dentro do qual nos rejubilaremos com a própria cruz, descobrindo finalmente com
o Mestre do Amor que, na maioria das vezes, perder no mundo
físico é lucrar na Esfera Próxima e que consumir a existência, em
benefício de todos, será reencontrar a nós mesmos em redentora
ascensão na Imortalidade.
André Luiz/Francisco C. Xavier/ Carlos A. Bacceli Esperança e Vida
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