Olá,
Malsinamos comumente os sovinas do dinheiro, como se avareza atacasse apenas os detentores de riqueza material.
Entretanto, existem outras propriedades, e todos as possuímos de uma forma ou de outra, das quais prestaremos contas, em se tratando da repartição necessária.
Anotemos algumas delas perguntando a nós mesmos o que estamos fazendo de semelhantes valores no enriquecimento da vida.
Cultura
— Que realizamos a benefício dos outros com os recursos amealhados por nós nas áreas da inteligência?
Nome
— Quantas vezes teremos permitido que o nosso nome sirva em auxílio das causas nobres, ainda mesmo com prejuízos e incompreensões em torno de nós?
Tempo
— Que estamos fazendo com as horas ou minutos disponíveis para servir aos semelhantes?
Compreensão
— Quantas são as ocasiões em que temos sofrido, em silêncio, acusações e pedradas gratuitas por amor à família ou à coletividade em que a Providência Divina nos situou?
Virtude
— Que edificamos com as qualidades morais de que nos supomos portadores em favor daqueles que são considerados destituídos delas?
Evidência
— Que doamos da posição elevada a que somos guindados pelo conceito público, no amparo despretencioso aos nossos irmãos que se confundem nas sombras da retaguarda?
Títulos
— Que valem os pergaminhos que ostentamos no alívio às inquietações e sofrimentos alheios?
Cargos
— Que vantagens esparzimos na direção dos demais com as responsabilidades com que somos transitoriamente honorificados na atividade de relação?
Amizades
— Que lucros auferem nossos companheiros menos felizes das afeições que alimentamos?
Recordemos nossas aptidões, conhecimentos e possibilidades, quaisquer que sejam, e estejamos certos de que são também propriedades, muito mais importantes que as posses de ouro e terra, casas e jóias, pelas quais seremos naturalmente inquiridos por nossa atitude e procedimento para com eles.
André Luiz/Waldo Vieira Sol nas Almas
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