Olá,
Traição conjugal
Se você viveu ou vive tal situação, na qual você foi ou é agente de uma traição, não se deixe vencer pela culpa.
Certamente que essa ocorrência tem um significado sério em sua vida e não deve ser tratada de forma simplista.
Analise a coerência de suas atitudes em relação às suas emoções e seus compromissos, isto é, verifique se você age como pensa e sente.
Certamente há um descompasso entre sua ação e seu compromisso com o outro e isso se dá por razões que só você sabe quais são. Suas emoções e desejos contradizem sua razão.
O desejo de ligar-se a outra pessoa movido por uma paixão, transformada ou não em amor, não lhe permitiu tempo suficiente para liberar-se do compromisso anteriormente assumido.
Reflita sobre sua culpa e verifique o quanto ela lhe impede de encontrar uma solução para seu conflito. Assuma a responsabilidade sobre seu ato buscando encontrar a verdadeira natureza do sentimento que o leva a ligar-se a outra pessoa.
Tente separar suas queixas da primeira relação, que certamente existem, da satisfação encontrada na segunda. Caso seu novo sentimento seja correspondido e não se baseie exclusivamente na satisfação sexual, verifique se ele se encontra suficientemente maduro para que você venha a assumi-lo em definitivo.
Sua decisão deve contemplar a responsabilidade em assumir as consequências de forma segura e consciente. Caso venha a optar por uma separação procure não tomar decisões sozinho ou sozinha. Separar-se por causa de outra pessoa pode ser um equívoco de difícil reparação.
A decisão pela separação deve ser acompanhada de profundas reflexões sobre suas dificuldades em se relacionar com o outro, responsabilizando-se por suas limitações e considerando que poderá repeti-las na próxima relação, caso não se proponha ao aprimoramento pessoal.
A falta de auto-análise e a ilusão de que “só outra pessoa me fará feliz” são alguns dos motivos determinantes da fugacidade de muitas uniões ‘modernas’.
Lembre-se de que você pretende se libertar de um vínculo não estruturante, portanto inadequado ao seu processo evolutivo. Quando a decisão for a separação do vínculo mais recente deve-se ter consciência dos motivos que fizeram com que ele surgisse e das razões para que seja rompido. Certamente ninguém se liga a uma segunda pessoa sem que haja algum vazio na primeira relação e
esse vazio deve ser percebido e preenchido na própria relação.
Quando a separação for do vínculo mais antigo e se pretenda dar continuidade ao mais recente, é preciso que se tenha em mente a necessidade de machucar o menos possível as pessoas envolvidas. Lembre-se de que sua felicidade não depende exclusivamente da união com uma pessoa.
Ser feliz é estar com a consciência tranquila quanto às decisões tomadas, sem culpa e sem agressões a outrem.
Por não ter sido um ‘bom pai’ ou uma ‘boa mãe’
É muito raro se encontrar pai ou mãe que não ache que poderia ter melhor educado seus filhos. Sempre quando eles apresentam alguns equívocos em seus comportamentos ou traços na personalidade, que nos parecem contrários aos valores sociais a eles transmitidos, achamos que erramos em alguma coisa. Não raro, evitamos que outras pessoas percebam aqueles traços, buscando escondê-los para que possamos nos orgulhar deles e assim posarmos como pais bem sucedidos.
Não podemos esquecer que nossos filhos são espíritos reencarnantes e que trazem suas próprias marcas e traços de caráter. Por hereditariedade muita coisa se transmite, mas não o suficiente para comprometer a personalidade de alguém.
Faça o melhor por seus filhos, principalmente dando-lhes carinho e possibilidades de administrar melhor a liberdade que irão usufruir com responsabilidade.
A felicidade passa pelo dever cumprido no que diz respeito a educação dos filhos e também pela consciência de que eles são filhos de Deus.
Para que a culpa não impeça sua felicidade veja-os como filhos seus e de Deus.
Não se furte a ajudá-los em qualquer circunstância e a aproximar-se deles se, por algum motivo, tiver se afastado.
Adenáuer Novaes Felicidade sem culpa.
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