Olá,
Cultiva a paciência e resguarda-te em paz.
Recorda a multidão descontrolada, ante o perigo iminente.
Memoriza os desastres ocorridos, seja nos recintos fechados ou nos estádios abertos, quando algum grito alucinante anuncia determinadas perturbações.
Grupos amedrontados se entrechocam, por vezes a se ferirem, ou a se massacrarem mutuamente. Semelhante imagem se aplica igualmente à Terra, nos dias de transição, quais os da atualidade, em que milhões de criaturas encontram problemas a se agigantarem de extensão.
O mundo, nesses eventos, lembra efetivamente um anfiteatro de proporções imensas, no qual vastas multidões sofrem a pressão de acontecimentos cruéis.
E essas crises pesam sobre a vida particular, motivando estranhos comportamentos na esfera de individuo para individuo.
E assim que anotamos companheiros de experiência a se desorientarem, nas mais diversas condições de trabalho e de luta.
Esse exige a desvinculação apressada de compromissos que abraçou voluntariamente pouco lhe importando as lagrimas daqueles que se estorcegam de dor, em se observando lesados nos sentimentos mais caros; outro pisa sobre os irmãos indefesos que tombam, aqui e ali, sem perguntar pelos sofrimentos que causam; aquele agride quantos lhe cruzem o caminho; e ainda outros muitos assumem atitudes infelizes, precipitando-se na mutilação deles mesmos, a pretexto de senhorearem a frente do escape.
Se te encontras diante de situações assim complexas, em que pessoas amadas parecem enlouquecidas, no anseio unicamente dos interesses próprios, desertando de obrigações respeitáveis, dilapidando alheios sentimentos, depredando corações ou largando-se nos gestos temerários que lhes acarretam inimagináveis padecimentos, acalma-te e ora, serve e espera.
A tormenta é transitória.
Lembra o Sol renascente, recompondo o campo, após uma noite de tempestade e entenderás a harmonia inarredável com que a vida marca as obras de Deus.
Emmanuel/Francisco C. Xavier Pronto Socorro
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